Atenção: Latido excessivo pode fazer mal à saúde do cachorro

Alguns cães latem mais do que outros, e isso pode ser natural dentro de certos contextos. 

No entanto, quando o latido se torna constante e sem motivo aparente, é preciso prestar atenção. 

Esse comportamento pode estar relacionado a fatores emocionais, ambientais ou físicos. E mais do que um incômodo, o excesso de latidos pode prejudicar o bem-estar do próprio animal. 

Acompanhe este guia para saber mais!

Veja mais: Outono chegando: Como o clima impacta a saúde dos pets?

Efeitos dos latidos excessivos

Latido excessivo pode fazer mal
Cachorrinho na rua, latindo. Foto: Canva

Quando um cachorro late de forma contínua e descontrolada, seu organismo passa a sofrer efeitos negativos com o tempo. 

O latido em excesso é um sinal de que o cão não está conseguindo lidar com o ambiente ou com suas emoções. Isso pode indicar frustração, ansiedade, medo ou até tédio prolongado. 

O resultado é um estado de alerta constante, que interfere na qualidade do sono, na alimentação e na disposição do animal. 

Confira as possíveis consequências:

Aumento do cortisol

O cortisol é um hormônio liberado em situações de estresse e sua função é preparar o corpo para reagir diante de ameaças. 

Porém, quando um cachorro vive em alerta constante e late sem parar, a produção de cortisol se mantém alta por longos períodos. Isso afeta diretamente a saúde do animal, causando queda de imunidade, maior propensão a doenças inflamatórias, alterações no apetite e distúrbios digestivos. 

Além disso, níveis altos e prolongados de cortisol afetam o sistema nervoso, podendo levar a quadros mais graves de ansiedade canina. O organismo do cão passa a funcionar em um estado de desgaste o tempo todo, o que compromete sua vitalidade e bem-estar.

Enfraquecimento do vínculo com a família

Latido excessivo pode fazer mal
Cachorro latindo. Foto: Canva

Latidos constantes podem interferir na relação entre o cachorro e os membros da casa. 

Quando o comportamento se repete com frequência, os tutores tendem a perder a paciência, gritar ou isolar o animal, mesmo sem intenção de puni-lo de forma agressiva. 

Isso faz com que o cão se sinta incompreendido ou até punido por um comportamento que ele não consegue controlar. 

A comunicação entre tutor e pet se fragiliza, e o cachorro pode desenvolver medo ou desconfiança. Em vez de buscar conforto e segurança na presença da família, ele pode se tornar mais arredio, dificultando ainda mais a convivência harmoniosa e afetiva.

Estresse dos tutores

Além dos prejuízos para o próprio cão, o latido excessivo pode gerar estresse direto nos tutores. O barulho constante interfere na rotina da casa, no sono e na concentração, o que compromete o bem-estar de todos. 

Em condomínios ou vizinhanças próximas, o comportamento também gera conflitos externos, o que aumenta ainda mais a pressão sobre os responsáveis pelo animal. 

Esse cenário pode causar frustração e sensação de impotência, especialmente quando os tutores não sabem como ajudar o pet ou já tentaram de tudo sem sucesso. 

O ambiente doméstico, que deveria ser um espaço de descanso e equilíbrio, passa a ser marcado por tensão.

O que fazer nesses casos?

Diante do latido excessivo, o mais importante é reconhecer que o problema não deve ser ignorado nem tratado com punições. É essencial investigar as causas com atenção, já que esse comportamento pode estar ligado a diversos fatores, como dores, doenças, solidão, falta de estímulos ou insegurança. 

Para começar, vale observar a rotina do animal: se ele passa muitas horas sozinho, se tem acesso a brinquedos, passeios regulares e interação com a família. A partir dessa análise, é possível perceber se o ambiente e as atividades diárias estão sendo suficientes para atender às necessidades do cão. 

Além disso, é recomendável levar o animal ao veterinário para descartar causas físicas ou neurológicas. Se não houver alterações de saúde, o ideal é buscar orientação de um profissional de comportamento animal. 

Adestradores e especialistas em comportamento canino podem indicar estratégias para corrigir o hábito, como o uso de reforço positivo, enriquecimento ambiental e mudanças na forma de lidar com o pet.

Essas ações ajudam a reduzir os latidos e a promover uma rotina mais equilibrada, beneficiando tanto o cão quanto seus tutores.

Veja também: Estes alimentos ajudam a manter a saúde bucal do cachorro

 

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