Existem alguns cuidados na relação entre cachorros e crianças que devem ser tomados com o intuito de construir um relacionamento saudável entre ambos, e que não prejudique a saúde e nem o bem-estar de nenhum deles.
Pensando nisso, a equipe do Portal do Dog montou este guia com diversas recomendações e sugestões que podem ser úteis para quem quer criar uma relação saudável entre os pequenos e os pets. Vamos lá?
Cuidados na relação entre cachorros e crianças: Quais devemos tomar?
São diversos os cuidados na relação entre cachorros e crianças que devemos levar em conta. Alguns deles são mais simples e até mesmo óbvios, outros podem passar despercebidos. Portanto, com a mente aberta, dê só uma olhadinha na lista que elaboramos:
- Supervisão adequada.
- Educação sobre o comportamento dos animais.
- Respeito aos limites do pet.
- Higiene adequada.
- Cuidados com a alimentação.
- Cuidados com o manuseio do pet.
- Manter o ambiente seguro.
- Reforçar os cuidados indispensáveis.
- Ensinar a não “incomodar” pets desconhecidos.
- Estimular o respeito e a empatia pelos animais.
Basicamente, esses 10 pontos são os principais, quando pensamos na interação de crianças com pets. Mas, para ajudá-lo a colocar tudo isso em prática, leia este conteúdo até o fim e saiba mais detalhes sobre cada um dos apontamentos acima. Vamos adiante!
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1. Supervisão adequada
A presença de um adulto responsável durante a interação entre crianças e animais domésticos é fundamental para garantir a segurança de ambas as partes. O adulto deve se manter atento, observando o comportamento das crianças e dos animais, prevenindo possíveis acidentes e intervindo quando necessário.
Afinal, às vezes, a criança pode ter determinados comportamentos que acabam irritando o pet e provocando reações agressivas, por exemplo. Em contrapartida, as crianças também podem não detectar que o pet está irritado, e cabe ao responsável ajudá-la a conhecer os sinais e a respeitar os limites do cão.
2. Educação sobre o comportamento dos animais
Na relação entre cachorros e crianças, devemos considerar que os pequenos não têm os mesmos conhecimentos que nós, adultos, podemos ter em algumas circunstâncias. Isso significa que a criança pode ter dificuldade para compreender os comportamentos dos animais, especialmente se ela não costuma ter interações com eles.
Sendo assim, cabe aos responsáveis educar as crianças sobre o comportamento dos animais, ensinando-as a interpretar sinais de desconforto, medo ou agitação nos pets. As crianças devem aprender a reconhecer quando um animal está estressado, com medo ou irritado, e a agir de forma respeitosa, evitando comportamentos que possam assustar ou provocar o animal.
Desse modo, evitam-se reações perigosas e desproporcionais, que poderiam prejudicar o bem-estar de ambos os envolvidos.
3. Respeito aos limites do pet
Assim como nós, seres humanos, temos limites, os pets também têm, e as crianças precisam aprender sobre isso. Mas o que isso quer dizer na prática? Quer dizer que devemos ensinar os nossos filhos que eles não devem, simplesmente, acordar o cachorro porque querem brincar com o pet, pois isso poderia prejudicar a saúde e o bem-estar do animal.
Devemos ensinar os pequenos a respeitarem os animais, dando espaço, e não forçando o cachorro a fazer algo que ele não queira, de modo que cause mal-estar no pet. Dessa maneira, a relação entre cachorros e crianças passa a ser mais respeitosa.
4. Higiene adequada
Manter os animais sempre limpinhos é muito importante para contribuir para a saúde do pet e, também, para a saúde das crianças que interagem com eles.
Por isso, os adultos devem manter o banho do cachorro sempre em dia, levando-o para tosar o pelo, cortar as unhas, etc. Além disso, a escovação dos dentes também deve ser mantida em dia.
Quando a criança tiver idade o suficiente, é possível solicitar que ela ajude nesse tipo de tarefa, a fim de ensiná-la sobre a importância da higiene do amigo de quatro patas.
Ao mesmo tempo, tudo isso proporciona um relacionamento mais seguro para ambos, já que as chances de o pet desenvolver doenças por conta da falta de higiene são quase nulas.
Veja mais: Higiene do cachorro: Com o que se preocupar? O que fazer para mantê-lo limpo?
5. Cuidados com a alimentação
Ensinar como a criança deve alimentar o pet e o que deve ser evitado é uma das maneiras de construir uma relação saudável entre ambos.
Para isso, deixe claro que a criança não pode oferecer salgadinhos, doces e restos de comida para o cachorro, pois isso poderia causar efeitos colaterais na saúde do animal.
Também deixe claro que a criança não pode ficar provocando, puxando o rabo, tocando e incomodando o animal quando ele está comendo, pois é possível que o pet acabe se irritando com esse tipo de comportamento.
Outro cuidado diz respeito à quantidade de alimento e os horários nos quais eles serão oferecidos ao pet: ensinar a criança a respeito desses pontos pode ajudá-la a cuidar melhor do animalzinho de estimação, seguindo as recomendações do veterinário, por exemplo.
6. Cuidados com o manuseio do pet
As crianças devem ser orientadas a manejar os animais de estimação de forma adequada, evitando gestos bruscos, apertos fortes ou movimentos rápidos que possam assustar ou machucar o animal. É importante ensiná-las a acariciar o animal de forma suave e respeitosa, evitando áreas sensíveis, como olhos, ouvidos e cauda.
Lembre-se de conversar com a criança sobre os sinais que o pet pode dar para dizer que não está se sentindo confortável, pois caso ela perceba esses sinais, é importante interromper a carícia.
Pois por mais que as intenções sejam boas, não podemos nos esquecer de que os animais não são racionais e, portanto, se um carinho incomodar eles, pode ser que a reação seja um pouco agressiva, ou então, pode ser que os níveis de estresse do pet se elevem, prejudicando a sua saúde.
7. Manter o ambiente seguro
Lembre-se de que é essencial manter seguro o ambiente onde o animal de estimação e as crianças interagem. Isso inclui providenciar cercas ou grades de proteção em áreas perigosas, como piscinas, varandas, escadas ou janelas altas.
Também é importante verificar se não há objetos pequenos, fios elétricos soltos ou plantas tóxicas ao alcance das crianças e dos animais.
Dessa maneira, ambos estarão mais seguros durante as brincadeiras e as chances de acidentes podem diminuir. No entanto, isso não quer dizer que devamos deixar as crianças se relacionarem com os pets sem supervisão, ok? Este seria apenas mais um cuidado para aumentar a segurança e a qualidade da relação.
8. Reforçar os cuidados indispensáveis
Reforçar quais são os cuidados indispensáveis que a criança deve ter na hora de interagir com o cachorro é fundamental para que se construa um relacionamento saudável. Isso quer dizer que devemos orientar fatores como:
- Não dar comida inadequada.
- Não gritar com o pet, nem bater no animal.
- Evitar movimentos bruscos.
- Não deixar o pet fugir do cercado de casa.
- Evitar dar brinquedos que possam provocar acidentes com o cachorro.
- Entre outras medidas que são fundamentais.
Além disso, lembre-se dos cuidados mais pontuais, como o mantimento das vacinas em dia e as idas ao veterinário. Ou seja, conscientize as crianças sobre esses cuidados importantes, para que elas cresçam entendendo a importância desse tipo de cuidado e, assim, sempre mantenham relações saudáveis e respeitosas com seus pets.
Saiba mais: 5 Erros que tutores novatos cometem ao cuidarem de seus cães.
9. Ensinar a não “incomodar” pets desconhecidos
Para construir uma boa relação entre cachorros e crianças, é muito importante que os pequenos aprendam que os pets não estão ali para suprir as necessidades delas, mas, sim, que eles são seres vivos, com vontades, medos, etc.
Desse modo, lembre-se de reforçar a ideia de a criança não ficar “incomodando” os pets de maneira geral, muito menos os desconhecidos. Afinal, mexer com animais que não fazem parte do cotidiano da criança pode colocá-la em risco.
Pois pare e pense: imagine que o seu filho encontrou um animal na rua. Como de costume, ele vai acariciar, pensando que está tudo bem. Só que, na realidade, o animal é violento e ataca a criança, que se machuca. Seria uma situação muito complicada, não é mesmo?
Por isso, oriente a criança para que ela nunca toque e evite se aproximar de animais desconhecidos, pois não temos como saber qual pode ser a reação deles e, portanto, a criança pode ficar em risco.
10. Estimular o respeito e a empatia pelos animais
Ensine as crianças sobre a empatia e o respeito que todos nós devemos ter com relação aos animais. Isso inclui tratar os pets com gentileza, não fazer brincadeiras que possam causar desconforto ou medo, não machucá-los intencionalmente e não perturbar seu descanso ou espaço pessoal.
Além disso, outro ponto importante e fundamental é ensinar às crianças a importância do cuidado e proteção dos animais, estimulando a empatia e a compreensão de suas necessidades, sentimentos e direitos.
Tudo isso pode fomentar uma relação entre cachorros e crianças que seja muito mais saudável e que, também, propicie um mundo muito mais sustentável.
Se todos nós aprendêssemos a respeitar uns aos outros e a própria natureza, teríamos um mundo muito mais positivo para viver, concorda? Que possamos, portanto, oferecer esses conhecimentos às nossas crianças!