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Já ouviu falar em dermatofitose canina? É bastante comum ouvirmos falar em cães com problemas de pele. Na rotina de uma clínica veterinária, é comum os tutores reclamarem sobre afecções de pele no seu pet, afinal elas são caracterizadas uma das doenças que mais afetam cães de todo o mundo.
A Dermatofitose é uma moléstia de origem fúngica que merece uma atenção maior do que outras, por se tratar de uma zoonose (doença transmitida do animal para o ser humano).
Nem toda afecção cutânea de origem fúngica é uma dermatofitose. Existem três gêneros relacionados e causadores da dermatofitose, que são:
Os fungos que causam dermatofitose pertencem a um grupo especializado conhecido como dermatófitos. Os fungos da dermatofitose alimentam-se da queratina encontrada na camada externa da pele, cabelos e unhas.
Esta doença fúngica geralmente infecta os folículos capilares do canino. Isso faz com que o pelo se rompa na linha da pele, resultando em manchas redondas de perda de cabelo.
Sendo assim, à medida que a doença se espalha pelo corpo do cão, as lesões podem ter uma forma irregular. A dermatofitose geralmente não causa coceira, mas as lesões podem levar a feridas na pele causadas pelo cachorro lamber a área infectada.
Na maioria das vezes, a principal transmissão da dermatofitose em cães é o contato direto de um cão infectado com o cão sadio.
Então, a causa mais comum que faz com que o animal apresente a doença fúngica, é a queda na imunidade no animal. Pois normalmente, o corpo de um animal totalmente saudável, faz o combate dos fungos não permitindo que o mesmo se instale no animal.
A sintomatologia encontrada em cães que apresentam a dermatofitose são bem clássicas, sendo fácil a visualização. Os principais sinais clínicos, são:
O diagnóstico correto é indispensável quando se trata de doença de pele. Pois as afecções cutâneas são bastante semelhantes, havendo muitas vezes, o diagnóstico errado por parte do médico veterinário.
É de suma importância que o tutor exija na clínica veterinária um raspado de pele para exame, pois a partir daí, é descoberto o verdadeiro causador da doença.
Existem outros equipamentos que auxiliam no fechamento do diagnóstico, sendo bastante utilizados pelos profissionais. Portanto, além de todos os exames citados, é importante também o exame clínico que o profissional irá fazer no animal.
O tratamento para a dermatofitose consiste unicamente em uma terapia medicamentosa escolhida pelo médico veterinário de sua confiança.
Sendo assim, é importante ressaltar, que doenças de origem fúngica têm um tratamento mais duradouro que as outras doenças de pele. Portanto, jamais se consulte com balconista de pet shop e não medique o animal por conta própria.
Os medicamentos usados topicamente, também intoxicam e podem matar o animal, se for feito de modo errado.
Os esporos de fungos podem ser lançados no ambiente e infectar outros animais ou humanos na casa. Portanto, o ambiente de vida do seu animal de estimação deve ser frequentemente desinfetado, aspirado e enxugado.
A cama e os brinquedos do seu animal devem ser lavados. Uma solução diluída de água sanitária é recomendada em áreas que precisam ser desinfetadas.
Seu veterinário pode recomendar restringir seu animal de estimação a uma área que seja fácil de manter a higiene.
O melhor modo para prevenir a dermatofitose é não permitir que o animal entre em contato com um animal do qual não se sabe a procedência.
A higienização e a secagem do pelo do animal, é um dos pontos fundamentais para o controle desses fungos.
Em caso de tutores que criam mais de um animal mantendo contato direto entre si, percebendo a sintomatologia semelhante a dermatofitose, é indicado que o animal seja separado e, em seguida, deve-se acionar imediatamente um médico veterinário para examinar ambos os cães, já que a doença se dissemina rapidamente.
Leve seu animal rotineiramente a um profissional, pois quanto mais cedo se diagnostica a doença, o tratamento se torna bem mais favorável e com mais sucesso.
atualizado em 24/11/2019 22:09