Situações que envolvem adoção de animais podem gerar dúvidas e discussões, principalmente quando não há registros formais sobre a posse.
Alguns casos ganham atenção por levantarem questões sobre o cuidado com os animais, os vínculos criados no novo lar e os limites legais da adoção informal.
A seguir, você vai conhecer mais sobre uma situação que gerou repercussão nas redes sociais.
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Entenda o caso

Beatriz Andiara, mãe de quatro filhos, se mudou para uma nova residência e encontrou um gato laranja já presente no local. Segundo ela, o animal estava sozinho, sem água e sem comida. Diante da situação, a família acolheu o pet, que passou a se chamar Fred e passou a viver com todos desde então.
Quatro meses depois da adoção informal, Beatriz foi surpreendida por um contato da antiga tutora do animal, que pediu a devolução do gato.
A mulher afirmou ser a responsável pelo pet e exigiu que Fred fosse entregue de volta. A situação gerou desconforto e foi compartilhada nas redes sociais por Beatriz, que relatou sua surpresa com o pedido e demonstrou preocupação.
A história ganhou visibilidade e abriu espaço para o debate sobre posse responsável, abandono e os direitos de quem adota um animal de forma espontânea após encontrá-lo sem sinais claros de tutela ativa.
Não há confirmação sobre o andamento legal do caso, e até o momento, o gato continua sob os cuidados de Beatriz.
O que fazer ao encontrar um gato abandonado?
Ao se deparar com um gato aparentemente abandonado, o primeiro passo é observar a situação com cuidado. É importante verificar se o animal está em um local público ou dentro de uma residência, se há sinais de que ele está sendo alimentado ou se possui alguma identificação.
Mesmo que o animal pareça estar sozinho, é possível que tenha um tutor por perto ou que esteja acostumado a circular pela vizinhança.
Quando o animal está em situação crítica, sem água, sem comida ou com sinais visíveis de negligência, o recomendado é registrar imagens e acionar uma ONG de proteção animal ou a autoridade local responsável pela causa, como a vigilância sanitária ou a secretaria de meio ambiente do município.
Essas entidades podem ajudar a verificar se há denúncia de abandono e orientar sobre os próximos passos.
Caso o animal seja acolhido por alguém, o ideal é levar ao veterinário para avaliação e tentar identificar sinais de microchip ou outros registros.
Em muitos lugares, clínicas e abrigos contam com leitores de microchip que ajudam a identificar tutores. Se nenhuma identificação for encontrada e não houver manifestação de donos em um prazo razoável, o animal pode ser colocado para adoção formal.
É importante lembrar que a adoção responsável requer cuidados contínuos e compromisso com o bem-estar do animal. Ao mesmo tempo, é fundamental agir com responsabilidade desde o primeiro contato, documentando o acolhimento sempre que possível para evitar problemas futuros.
Em casos mais complexos, o ideal é buscar apoio jurídico ou orientação de especialistas da área.
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