Mais de 60 animais resgatados nas enchentes, ainda aguardam lar. Entenda aqui!

Quando uma enchente atinge uma cidade, as consequências vão muito além dos danos materiais. Em Santa Cruz do Sul, 118 animais domésticos precisaram ser resgatados durante a recente enchente, e mais de 60 deles ainda aguardam para voltar para casa ou encontrar um novo lar.

O cenário é: 61 cães e 1 gato permanecem no Parque da Oktoberfest, transformado em abrigo temporário, enquanto suas famílias se reorganizam ou, em alguns casos, ainda nem foram identificadas. Entre todos os animais resgatados, sete cães seguem sem identificação de seus tutores, iniciando um processo que pode levar à adoção por novas famílias.

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Cão no abrigo. Foto: Bianca Mallmann/Portal Arauto

O Resgate de 118 Animais: Uma Operação de Salvamento Exemplar

A operação de resgate de animais em enchentes requer organização, recursos e muita dedicação. Em Santa Cruz do Sul, a Secretaria de Bem-Estar Animal coordenou uma ação que salvou 118 animais domésticos.

Do total de animais resgatados, 93 foram levados para o centro de triagem no parque, enquanto os demais seguiram para lares temporários ou receberam atendimento especializado em clínicas veterinárias. Esta divisão estratégica permite que cada animal receba o cuidado mais adequado à sua condição, desde cuidados básicos até tratamentos mais complexos.

O processo de triagem é fundamental para determinar as necessidades de cada animal. Alguns chegam apenas assustados e molhados, outros podem apresentar ferimentos, hipotermia ou estresse severo. A avaliação imediata permite priorizar os cuidados e garantir que nenhum animal fique sem a atenção necessária. Atualmente, enquanto a maioria dos animais identificados aguarda o retorno às suas famílias, sete cães ainda precisam ter seus tutores localizados.

Cuidados Veterinários Essenciais para Animais Resgatados

Todos os animais resgatados da enchente passam por um protocolo sanitário rigoroso, essencial para garantir sua saúde e bem-estar. Segundo a médica veterinária Amanda Bragato, do Centro de Bem-Estar Animal, cada animal recebe vermífugo, vacina polivalente e vacina antirrábica, além de outros cuidados específicos conforme sua condição.

Um dos procedimentos mais importantes é a identificação por microchip para aqueles animais que não possuíam essa tecnologia. Este pequeno dispositivo, do tamanho de um grão de arroz, pode ser a diferença entre um animal perdido para sempre e um reencontro emocionante com sua família. Durante emergências como enchentes, é comum que coleiras se percam ou que animais fujam assustados, tornando a identificação por microchip fundamental.

Continue lendo sobre isso: Como funciona o microchip? Entenda! – Portal do Dog

Os cuidados vão além dos protocolos básicos. Animais que necessitam de tratamento especializado são encaminhados para clínicas veterinárias, onde podem receber internação, exames complementares ou procedimentos cirúrgicos. Esta rede de cuidados garante que cada animal receba exatamente o que precisa para se recuperar completamente do trauma da enchente.

A Importância da Identificação por Microchip em Emergências

A experiência de Santa Cruz do Sul reforça algo que veterinários e especialistas em bem-estar animal repetem constantemente: a microchipagem salva vidas. Durante situações de emergência, quando o caos se instala e famílias são separadas de seus pets, ter uma identificação permanente pode ser a única forma de garantir o reencontro.

Diferentemente de coleiras e placas de identificação, que podem se perder ou danificar, o microchip é uma solução permanente e segura. Instalado sob a pele do animal através de um procedimento simples e indolor, similar a uma vacina, ele contém um código único que pode ser lido por um scanner especial, revelando imediatamente as informações do tutor.

Em Santa Cruz do Sul, os animais que já possuíam microchip puderam ser rapidamente identificados e seus tutores contatados. Já aqueles sem essa identificação passaram a integrar a lista de casos que exigem busca ativa junto aos moradores atingidos pela enchente. 

Leia também: Microchip para cachorro ou rastreador com GPS – Qual é a melhor …

Como a Comunidade Pode Ajudar Animais Resgatados de Enchentes

A solidariedade da comunidade é fundamental para o sucesso das operações de resgate e cuidado de animais em situações de emergência. Em Santa Cruz do Sul, a secretária Bruna Molz fez um apelo direto à população por doações, destacando itens essenciais como ração, cobertas e casinhas para os animais abrigados.

Doações Materiais e Apoio Direto

As necessidades dos animais resgatados são variadas e constantes. Ração de qualidade é sempre uma prioridade, especialmente para cães e gatos que podem ter necessidades alimentares específicas devido ao estresse ou problemas de saúde. Cobertas e materiais para aquecimento são igualmente importantes, pois muitos animais chegam com hipotermia ou precisam de conforto extra durante a recuperação.

Além dos itens básicos, doações de medicamentos, produtos de limpeza e higiene, brinquedos e acessórios também fazem diferença no dia a dia do abrigo. Cada contribuição, por menor que seja, alivia a carga financeira das organizações responsáveis e permite que mais recursos sejam direcionados para cuidados veterinários e melhorias na estrutura de acolhimento.

Adoção Responsável e Lares Temporários

Para os sete cães que não tiveram seus tutores identificados, a adoção pode ser a solução definitiva. Após o período legal de cinco dias úteis, estabelecido pela legislação municipal, estes animais ficam disponíveis para adoção. A Secretaria de Bem-Estar Animal planeja organizar uma feira de adoção para facilitar o processo e aumentar as chances de cada animal encontrar uma nova família.

Famílias interessadas em adotar devem estar preparadas para receber um animal que passou por uma experiência traumática. Paciência, amor e cuidados especiais nos primeiros meses são essenciais para ajudar o pet a se adaptar ao novo lar e superar qualquer sequela emocional da enchente.

Preparando Seu Pet para Situações de Emergência

A experiência de Santa Cruz do Sul serve como um alerta importante para todos os tutores: estar preparado para emergências pode salvar a vida do seu pet. Enchentes, incêndios, terremotos e outras situações de emergência podem acontecer sem aviso, e ter um plano pode fazer toda a diferença.

O primeiro passo é garantir que seu animal tenha identificação adequada. Microchip, coleira com placa de identificação e manter os dados atualizados nos registros são medidas básicas que todo tutor responsável deve tomar. Além disso, manter uma foto recente do animal e ter documentos como carteira de vacinação sempre acessíveis facilita a identificação em caso de separação.

 

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