A sensação térmica é um fator importante para entender como os seres vivos reagem às mudanças de temperatura no ambiente.
Muitas pessoas conhecem esse conceito porque ele influencia diretamente o conforto térmico no dia a dia, principalmente em locais de clima extremo.
No entanto, quando se trata dos animais, surge a dúvida: eles também percebem variações na sensação térmica da mesma forma que os humanos?
Antes de responder a essa questão, é essencial entender como a sensação térmica é calculada e quais fatores a influenciam! Acompanhe.
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Afinal, o que é e como é calculada a sensação térmica?

A sensação térmica é uma medida que leva em conta a temperatura real do ar e fatores ambientais que afetam a forma como o corpo percebe o frio ou o calor. O cálculo da sensação térmica considera elementos como umidade do ar, velocidade do vento e até mesmo a radiação solar.
Em dias frios, por exemplo, o vento forte pode intensificar a perda de calor corporal, fazendo com que a temperatura pareça mais baixa do que realmente é. Esse efeito é conhecido como “wind chill” e tem grande impacto sobre mamíferos e aves que dependem da regulação térmica para manter a temperatura corporal.
Já em ambientes quentes, a umidade do ar desempenha um papel fundamental na sensação térmica, pois interfere no processo de transpiração e resfriamento do corpo. Quanto maior a umidade, maior a dificuldade de dissipar o calor, fazendo com que a temperatura aparente pareça mais elevada.
Os meteorologistas utilizam fórmulas específicas para calcular a sensação térmica, combinando temperatura, umidade e velocidade do vento. Essas medições são importantes para alertar sobre riscos à saúde, como hipotermia no frio intenso e insolação em temperaturas elevadas.
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Os animais podem sentir a sensação térmica?
Os animais percebem variações térmicas, mas a forma como essa percepção ocorre depende da espécie, do tipo de pele ou pelagem, do metabolismo e dos mecanismos de regulação térmica de cada um.
Muitos animais possuem adaptações naturais que ajudam a lidar com mudanças na temperatura ambiente, mas isso não significa que sejam imunes aos efeitos da sensação térmica.
Cães e gatos, por exemplo, não suam como os humanos e dependem principalmente da respiração e de mudanças de comportamento para regular a temperatura.
No calor extremo, eles podem buscar locais mais frescos e evitar a exposição ao sol, enquanto no frio procuram abrigo e se encolhem para preservar calor.
Animais de grande porte, como cavalos e bois, também sentem os efeitos da sensação térmica. Em dias muito quentes, podem demonstrar sinais de desconforto, como respiração acelerada e redução da atividade.
Já as aves possuem um sistema eficiente de regulação térmica, mas podem sofrer com temperaturas extremas, especialmente se não tiverem acesso a sombra ou abrigo adequado.
Animais de sangue frio, como répteis, dependem completamente da temperatura externa para regular o metabolismo. Por isso, são ainda mais afetados pela sensação térmica, precisando alternar entre locais quentes e frios para manter a temperatura corporal em níveis adequados.
Mesmo com diferentes mecanismos de adaptação, todos os animais podem ser impactados por mudanças bruscas na sensação térmica. Isso torna essencial oferecer condições adequadas para que se protejam do frio e do calor excessivos, garantindo o bem-estar e a saúde em qualquer estação do ano.
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