Suspeita de contaminação: Cães apresentam mal-estar após passeio no Póli em Franca

O passeio de lazer no Póli, em Franca, acabou se tornando motivo de preocupação para diversos tutores de cães.

Relatos recentes apontam que vários animais apresentaram sintomas como vômito, diarreia e febre logo após frequentarem o local. 

Diante dos casos, surgiu a suspeita de contaminação, especialmente ligada ao consumo de água no ambiente. 

A situação acendeu um alerta não só para quem visita o parque, mas também sobre um risco pouco discutido: os perigos da água de procedência desconhecida para a saúde dos pets. 

Neste artigo, você entende o que aconteceu e como proteger seu animal desse tipo de problema.

Suspeita de contaminação: Cães apresentam mal-estar após passeio no Póli em Franca

Cães apresentam mal-estar após passeio
Um dos cãozinhos que foram contaminados. Foto: Reprodução Redes sociais

O complexo esportivo, conhecido como Póli, em Franca (SP), virou motivo de preocupação para tutores de cães nos últimos dias. 

Após frequentarem o local, diversos animais passaram a apresentar sintomas de mal-estar, levantando uma suspeita de possível contaminação no ambiente.

De acordo com os relatos divulgados, pelo menos quatro cães apresentaram vômito, diarreia, febre e apatia logo após passearem pelo espaço. 

Os tutores informaram que os animais estavam saudáveis antes da visita ao parque e começaram a apresentar os sinais no mesmo dia ou logo após o passeio.

Os tutores suspeitam que a causa pode estar ligada ao consumo de água em bebedouros disponíveis no parque ou até mesmo à presença de algum contaminante no solo ou nas poças formadas por acúmulo de água. 

Alguns relataram que os cães beberam água em recipientes deixados no local e, pouco tempo depois, começaram a passar mal.

A situação gerou grande movimentação nas redes sociais, com outros tutores relatando episódios semelhantes.

A Prefeitura de Franca informou, por meio de nota, que não foi feita nenhuma denúncia formal até o momento, mas que está ciente da situação e vai apurar os fatos para entender se existe algum risco real no local.

Veterinários se pronunciaram, alertando que os sintomas apresentados pelos animais são típicos de quadros de intoxicação ou contaminação, mas que também podem estar relacionados a infecções gastrointestinais, como giardíase ou outras doenças transmitidas por água contaminada.

Enquanto as investigações não trazem respostas concretas, os tutores foram orientados a evitar que seus animais consumam água de procedência desconhecida no local e fiquem atentos a qualquer sinal de desconforto ou alteração no comportamento dos pets.

Continue lendo: Resgate de 34 animais e a retirada de 6 toneladas de lixo: conheça a operação realizada em BH 

Os riscos da água contaminada: perigo invisível para os pets

O caso dos cães que passaram mal após passeio no Póli levanta um alerta importante que muitas pessoas desconhecem: o risco associado ao consumo de água de procedência duvidosa ou em potes compartilhados.

Beber água em ambientes públicos, onde não se conhece a origem ou as condições de higiene, pode ser extremamente perigoso para os animais. 

Esse hábito simples é, na verdade, uma porta de entrada para diversas doenças.

Entre os problemas mais comuns estão as parasitárias, como a giardíase, que é causada por um protozoário presente na água contaminada. 

Esse parasita ataca o sistema gastrointestinal, provocando vômito, diarreia, dor abdominal, desidratação e, em casos mais graves, pode comprometer a saúde do animal por longos períodos.

Além das parasitoses, os pets também ficam expostos a viroses, bactérias e até fungos, que podem ser transmitidos por meio da água suja. 

Locais com acúmulo de fezes, urina, lixo e matéria orgânica em decomposição se tornam verdadeiros criadouros de agentes patogênicos.

Como oferecer água com segurança?

Para evitar contratempos, a orientação dos veterinários é clara:

  • Sempre ofereça água filtrada ou levada de casa quando estiver em passeios ou ambientes externos.
  • Evite que seu cão beba em potes compartilhados, comuns em praças, parques ou estabelecimentos pet-friendly.
  • Observe se o local oferece água limpa, trocada com frequência, e pergunte sobre a procedência quando possível.
  • Fique atento a poças, lagos ou qualquer acúmulo de água parada, que pode estar contaminada e cheia de microrganismos nocivos.

Esse cuidado simples faz uma diferença enorme na saúde do seu pet. 

Muitas doenças transmitidas pela água, como a leptospirose, podem ser extremamente graves, levando até a complicações renais e hepáticas.

Outro ponto que merece destaque é a falsa impressão de segurança que alguns locais passam. 

Apenas o fato de ter um bebedouro disponível não significa que a água é limpa ou adequada. 

É fundamental observar as condições de higiene, se há reposição frequente e se o recipiente não está exposto a sujeiras.

Portanto, a lição que fica é: água limpa e segura é responsabilidade do tutor, em qualquer lugar. 

Tenha sempre uma garrafinha própria para seu cão e um potinho dobrável na bolsa ou na mochila. Além de prevenir problemas de saúde, essa atitude demonstra cuidado e zelo com o bem-estar do seu animal.

Leia mais: Como saber se o cachorro está com dor na barriga? 

Fica o alerta para todos

O episódio no Póli serve como um alerta não só para os frequentadores do local, mas para qualquer pessoa que costuma levar seus pets para passear em espaços públicos. 

A contaminação pode acontecer de forma silenciosa, sem que ninguém perceba, até que os primeiros sintomas apareçam.

Manter atenção, oferecer água de confiança e observar qualquer alteração no comportamento ou na saúde do pet são atitudes que ajudam a prevenir situações como essa. 

E, claro, na dúvida, consulte sempre um médico veterinário.

 

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