Em 1926, quando o italiano Umberto Nobile decidiu se tornar o primeiro homem a sobrevoar o Pólo Norte, ele fez questão de levar sua cachorra junto.

 

A cachorra Titina e o dirigível. (Foto: Reprodução / Bark Post)

A cachorra Titina e o dirigível. (Foto: Reprodução / Bark Post)

 

A cadela, que era da raça fox terrier e se chamava Titina, foi resgatada das ruas de Roma por Nobile.

Por causa das condições precárias a bordo do dirigível, a tripulação não queria que o capitão levasse a cachorra. Mas isso não impediu que ele carregasse sua grande companheira.

 

Umberto Nobile e sua cachorra Titina. (Foto: Reprodução / Bark Post)

Umberto Nobile e sua cachorra Titina. (Foto: Reprodução / Bark Post)

 

A missão foi um sucesso e Nobile se recusou a ser fotografado sem Titina. Com isso, ela acabou se tornando mais famosa do que o resto da tripulação.

A cachorra tirou fotos com a família real da Noruega, conheceu o prefeito de Nova York e o presidente dos Estados Unidos!

 

Titina fez muito sucesso! (Foto: Reprodução / Bark Post)

Titina fez muito sucesso! (Foto: Reprodução / Bark Post)

 

O aventureiro decidiu levar sua mascote em uma segunda viagem. Mas essa expedição não deu tão certo quanto a primeira e o dirigível bateu nas planícies congeladas de tundra.

Quando o barco de resgate chegou, o piloto informou que só havia espaço para o famoso líder da expedição. Então, Nobile abandonou sua tripulação no gelo e foi embora levando sua amada cachorrinha.

A tripulação foi resgatada depois, mas a decisão de levar sua cadela, ao invés da tripulação, destruiu a reputação de Nobile.

Se Nobile tivesse deixado a cachorra e levado alguém da tripulação, será que os outros lembrariam e se importariam em salva-la mais tarde?

 

Companheirismo e fidelidade. (Foto: Reprodução / Bark Post)

Companheirismo e fidelidade. (Foto: Reprodução / Bark Post)

 

Fonte: Bark Post