Os cães para farejar COVID-19 já estão sendo treinados e podem ajudar a mudar o cenário dessa pandemia. Quer saber mais? Veja, a seguir!
Os cães são os melhores amigos dos seres humanos há milhares de anos, mas durante essa pandemia global, eles podem ganhar um título ainda maior: salva-vidas. Durante anos, os cães foram treinados para farejar drogas e pessoas presas em escombros e, mais recentemente, foram capazes de prever, portanto, convulsões, hipoglicemia e até câncer.
Cão farejando COVID 19 – Foto: Freepik
Agora, uma instituição de caridade britânica chamada Medical Detection Dogs (MDD) está colaborando com a London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) e a Durham University para treinar cães a usar seu poderoso olfato para detectar o novo coronavírus (COVID-19).
Como funciona o treinamento de cães para farejar COVID-19?
Testes extensivos para COVID-19 são cruciais na luta contra a pandemia, mas ainda há uma escassez desses testes em muitos países, incluindo os Estados Unidos.
Outros países, como Coréia do Sul e Alemanha, conseguiram achatar significativamente a curva, prestando atendimento precoce àqueles com resultados positivos, especialmente aqueles com condições pré-existentes e idosos.
Durante anos, o MDD treinou com sucesso cães para detectar malária, câncer de próstata e cólon, Parkinson e infecções bacterianas. Eles pesquisaram extensivamente a ciência do olfato canino e acreditam que podem treinar cães para detectar essa última ameaça.
Os cães são capazes de detectar mudanças sutis na temperatura da pele. Isto para que possam detectar quando uma pessoa está com febre.
Cão farejando – Foto: Freepik
Áreas de detecção COVID-19 pelos cães
O professor Steve Lindsay, da Universidade de Durham, disse: “Se a pesquisa for bem-sucedida, poderíamos usar cães de detecção COVID-19 nos aeroportos no final da epidemia. Isto para identificar rapidamente as pessoas portadoras do vírus. Isso ajudaria a evitar o ressurgimento da doença depois de controlarmos a atual epidemia. ”
Os animais podem, portanto, ser usados para identificar viajantes infectados com o vírus que estão entrando em um país. Eles também poderiam ser implantados em outros espaços públicos. Isto para identificar indivíduos que podem não estar cientes de que poderiam estar disseminando a doença altamente infecciosa.
“Os cães podem estar prontos em apenas seis semanas para ajudar a fornecer um diagnóstico rápido e não invasivo no final da epidemia”, disse a Dra. Claire Guest, diretora executiva e cofundadora da Medical Detection Dogs.
“Em princípio, temos certeza de que os cães podem detectar o COVID-19. Agora, estamos analisando como podemos captar com segurança o odor do vírus dos pacientes e apresentá-lo aos cães”.
Quais os resultados?
Esse método. portanto, permitirá que os cães examinem até mesmo as pessoas que não apresentam sintomas como uma espécie de triagem para determinar quem precisa ser testado.
Cãozinho com tutoras e máscaras – Foto: Freepik
O professor James Logan, chefe do Departamento de Controle de Doenças da LSHTM, disse “nosso trabalho anterior demonstrou que os cães podem detectar odores de humanos com uma infecção por malária com uma precisão extremamente alta – acima dos padrões da Organização Mundial de Saúde para um diagnóstico”.
“Sabemos, portanto, que outras doenças respiratórias, como o COVID-19, alteram o odor do corpo. Por isso, há uma chance muito alta de que os cães possam detectá-lo. Essa nova ferramenta de diagnóstico pode revolucionar nossa resposta ao COVID-19 no curto prazo, mas particularmente nos próximos meses. E pode ser profundamente impactante”, afirmou ele, portanto.
Existem inúmeros heróis, portanto, que emergem diariamente durante essa pandemia global – de profissionais de saúde e socorristas a caminhoneiros e mercearias. Parece que, por conseguinte, poderemos adicionar cães a essa lista em um futuro próximo!
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