micose de cachorro é uma doença temida por muitos tutores. Ela também é conhecida como dermatofitose e afeta a pele em sua superfície. Comumente, ataca alguns folículos capilares, mas também ataca os cascos.

Esta condição é produzida por fungos, sobretudo, se reproduzindo facilmente. Um de seus maiores problemas é o estado altamente contagioso. Assim, o problema não ocorre somente no cão doméstico, mas também no gato e nos humanos.

Como um indicativo do sistema imunológico enfraquecido e vulnerável, neste artigo, vamos falar tudo a respeito deste mal. Portanto, fique atento e leia até o final para descobrir o que há por trás da micose de cachorro.

O que é mesmo uma micose?

epilepsia em cães

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Uma micose é o nome que se dá para uma condição fúngica, de aparência avermelhada, arredondada e elevada. Inegavelmente pode ser observada quando se tem infecções no local.

A micose é também conhecida cientificamente como dermatófito, pois compreende-se por um conjunto de fungos de ordem patogênica. Nos cachorros, aproximadamente 70% dos casos tem a causa no fungo Microsporum canis. Os outros 30% ficam divididos em:

  • 20% para o fungo Microsporum gypseum;
  • 10% para o fungo Trichophyton mentagrophytes.

Os fungos vivem e crescem nas camadas externas da pele, assim como no folículo capilar dos animais infectados. Eventualmente, ocorre nas unhas. Dessa forma, a infecção é apenas superficial, sendo que, em boa parte dos casos, ataca somente algumas partes do corpo dos pets.

A micose comum acomete com maior facilidade os cães:

  • Imunocomprometidos;
  • Idosos;
  • Filhotes.

Qual é a causa e como a micose de cachorro se espalha?

Cachorro com medo de fogos de artifício

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A micose de cachorro se espalha por meio de contato direto que se tem com os fungos. Isso ocorre quando acontece do animal ficar junto de outro já infectado. Mas pode acontecer também com o contato com pessoas, objetos, comida, entre outras coisas contaminadas.

O esporo do fungo que é responsável ​​pela propagação pode mostrar-se viável ​​por até 1 ano e meio. Comumente, se espalha pela queda ou quebra dos pelos que já estão infectados meses e normalmente se espalham pelo derramamento ou quebra dos cabelos infectados.

A causa da micose de cachorro, como dito anteriormente, se dá por três espécies de fungos:

  • Microsporum gypseum;
  • Microsporum canis;
  • Trichophyton mentagrophytes. 

A incidência da doença é bem maior nos cães jovens do que nos adultos. Certamente isso se mostra em um quadro ainda pior quando a imunidade está baixa ou alterada.

As fontes para infecção podem ser numerosas, mas as principais fontes são onde esporos e fungos estão presentes:

  • Nos objetos;
  • Nos solos;
  • Em outros hospedeiros.

Estamos falando sobre a micose de cachorro, mas é importante ressaltar que não é exclusividade de cães. Sendo uma zoonose é transmitida do bicho infectado para o humano.

A detecção da micose nos pets

medo de veterinário

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Pois, para identificar a micose no animal de estimação, é preciso ficar atento aos seguintes sintomas:

  • Localização de alopecia;
  • Surgimento de lesão circular na pele;
  • Vermelhidão;
  • Surgimento de crostas amareladas;
  • Inflamação em todas as dobras que as unhas têm;
  • Odor forte na pele do cachorro.

Contudo, deve-se prestar bastante atenção a esses sintomas. Uma vez que eles podem ser inegavelmente confundidos com uma sarna demodécica, também podem ser sinais alérgicos.

Assim, outra questão a ser levantada e de grande relevância, é que tais sinais também podem indicar outras patologias mais graves. Por exemplo, hipotireoidismo e até mesmo Síndrome de Cushing.

Apesar de não ser o tipo de doença que traz algum tipo de risco à vida, por ser de propagação fácil, é preciso cuidado. Entretanto, os cuidados devem ser rápidos para que se tenha uma eficácia real.

Portanto, especialmente quando existem muitos animais que vivem em conjunto, uma visita ao veterinário é essencial. Uma vez que de um pode passar para o outro, todos devem consultar por precaução.

O diagnóstico veterinário

medo de veterinário

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O veterinário, para confirmar o diagnóstico, utiliza um método bastante popular entre os profissionais: a análise da pele. No entanto, tal análise pode ser feita também nos pelos e de qualquer área que foi afetada.

Outro método comumente utilizado é a imersão de amostras da pele em soluções com hidróxido de potássio. Posteriormente, essa mistura é colocada sob as lentes do microscópio para ser pesquisada.

Como dito anteriormente, assim que houver a detecção de alguns dos sintomas descritos da micose de cachorro, o veterinário deve ser acionado imediatamente.

É muito importante ressaltar que a pele dos cachorros, bem como dos gatos é bastante propensa a ser hospedeira de muitas doenças. Além disso, pode ser palco de exposição de várias condições internas.

Qual é o melhor tratamento para micose de cachorro?

barulho estomacal em cachorro

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Após a confirmação clínica feita por meio de análise do pelo e da cultura de fungos, é possível dar início ao tratamento da micose. Uma vez que a detecção foi feita nas amostras infectadas, normalmente é aplicado um tratamento sintomático tópico.

Usa-se para isso, loções, bem como pomadas antifúngicas que impedem a proliferação do fungo. Esta medida deve ser aplicada até que a presença problema acuse como negativa nos exames de controles médicos.

Ademais, se o veterinário considerar necessário, poderá efetuar a aplicação de medicamentos antifúngicos sistêmicos, como griseofulvina. Esse tratamento é caro e longo, mas altamente eficazes.

Como medida de prevenção e controle adicionais, é de suma importância dar banhos periódicos para eliminar de vez a micose de cachorro. Dessa forma, com igual importância, está a boa limpeza do ambiente para que não haja problemas com humanos nem com outros animais.

Outras formas de prevenção da doença

banho

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Para que o problema seja eliminado por completo, é possível por em prática algumas medidas. Assim, evita-se a recorrência da doença e também os contágios generalizados. Entre ações simples estão:

  • Banhos sempre frequentes com alguns produtos que são recomendados por um veterinário;
  • Todos os que entram em contato direto com os animais infectados precisam fazer uma proteção das mãos. Então, para isso, basta usar uma luva de látex quando for manusear algo do cão. Quando terminar de lidar com a criação, ainda assim é necessário lavar as mãos, bem como desinfetar roupas e acessórios usados;
  • Usar bastante detergente e cloro para a limpeza da casa.

Com essas medidas, todos os esporos podem ser erradicados, bem como a micose de cachorro.