O seu cãozinho está com problemas comportamentais?

pergunte para o Alexandre Rossi e Cão Cidadão

Tutor(a): Ivonete Assunpção
Cachorro: Diana
Reforço positivo
18 maio 2018

Xixi fora do lugar

Por Samantha Melo, adestradora e franqueada da Cão Cidadão

Olá, Ivonete. Tudo bem?

Primeiramente, parabéns pela nova filhote! Os cães são excelentes companheiros e tenho certeza que a Diana trará muita alegria para a sua família. Agora, voltando ao seu problema, é completamente normal os cachorros novinhos errarem o local do xixi, afinal, eles vieram de um ambiente cujo espaço geralmente é mais restrito, como ONGs e canis, e ficam confusos quando chegam em nossa casa. Mas fique calma! Existem várias estratégias para educá-la e resolver o problema.

Para começar, é preciso entender qual é o instinto natural dos cachorros. Na natureza, eles sempre procuram locais absorventes para fazer xixi (como grama, que não os deixa sujar as patas), além de preferirem se afastar do local onde comem, dormem e bebem água para fazerem as necessidades.

Contudo, os filhotes precisam da proteção da mãe e não conseguem se afastar muito do ninho. Então, você deve estar se perguntando, como trazer essa situação para a nossa realidade? Usando tais informações para montar banheirinhos atrativos e que sejam fáceis para o animal. Vamos lá?

Passo a passo

Escolha um local arejado para ser o banheiro principal, como a lavanderia ou varanda. Na hora de decidir o material, dê preferência ao tapete higiênico, jornal ou grama sintética – que são bastante absorventes –, e monte um “banheirão” para o pet, juntando uns quatro tapetes (um no outro).

Ah, é importante prender tudo com fita adesiva, para dar estabilidade e o cão não patinar. Por fim, deixe a caminha e os comedouros o mais longe possível dos tapetes, mas ainda assim no mesmo ambiente.

Se a sua casa é grande e a Diana tem acesso liberado em todos os momentos, esse pode ser um dos problemas. Não é natural para os filhotes pararem o que estão fazendo e se afastarem até a lavanderia, por exemplo. Sem falar que eles não conseguem segurar a vontade por muito tempo, por isso, os acidentes acabam acontecendo.

A solução para ajudar o peludo a acertar é ter mais banheirinhos pela casa, principalmente nos locais onde a família se reúne, como na sala. Se for ficar no quarto com ele, leve um tapete para lá também. Já quando for precisar deixá-la sozinha em casa, o ideal é que ela fique em um espaço menor, como a cozinha e/ou lavanderia. Grades e portõezinhos podem ajudar.

No início, a gente deve facilitar e valorizar ao máximo os acertos. Para isso, leve-a ao banheiro com certa frequência e em momentos estratégicos, como após uma soneca, 20 minutos após ela se hidratar ou quando ela apresentar comportamentos que indiquem que vem xixi por aí, como cheirar o chão e dar algumas voltinhas.

Fique um tempo com a mascote por lá, sem excitá-la, só dizendo “muito bem”. Aguarde o momento do xixi, espere terminar e recompense com carinho, festa e um petisco gostoso! Essa dica é muito importante, pois quanto mais vezes sua pet for recompensada na hora certa, mais ela vai procurar acertar.

Finalmente vamos falar sobre locais em que os cachorros insistem em errar, como é o caso da caminha da Diana. Os produtos comuns de limpeza não limpam profundamente e alguns deles, por terem amônia na fórmula, deixam ainda mais rastros de xixi. A solução é usar removedores enzimáticos (à venda em pet shops) e seguir à risca as recomendações de uso do produto, além de não realizar a limpeza na frente do pet.

Além disso, cubra locais que estejam competindo com os banheirinhos, como tapetes e carpetes.

Por fim, é importante saber que os erros vão acontecer por um tempo e que isso é comum para os filhotes, que ainda estão aprendendo. Siga as nossas dicas, tenha paciência e lembre-se de verificar se os acertos estão aumentando. E conte com a nossa equipe de adestradores para ajudar, não deixe de nos contatar. Boa sorte!

Tutor(a): Nicole
Cachorro: Duda
Agressividade no banho e necessidades no local errado
27 abr 2018

Reeducar e oferecer associações positivas

“Olá! Minha cachorrinha é da raça Lhasa Apso. Ela se chama Duda. Desde que pegamos ela, com três meses, começamos a ensinar onde ela deveria fazer as suas necessidades. Acontece que de uns tempos para cá ela começou a fazer suas necessidades nos tapetes da casa, e não no seu próprio tapete.

Nós moramos em uma fazenda, então ela não tem convívio com outras pessoas e ou com outros cachorros. Temos um Poodle que fica fora de casa, mas quando a Duda era pequena foi atacada por ele e acho que isso acabou deixando ela com medo de outros cães, pois quando vamos à praia, e os cães vão querer cheirá-la, ela fica com muito medo e às vezes chega a mostrar os dentes.

Ela também é extremamente desconfiada com outras pessoas, foge quando tentam dar carinho e quando está em seu ambiente late muito para eles. Ela não é acostumada a usar coleira, mas como fomos para a praia ela teve que usar para poder passear. Acho que a viagem, o ambiente desconhecido e usar algo que ela não está acostumada acabou deixando a pet muito estressada. Será que é por isso que ela está fazendo suas necessidades no lugar errado?

Outra questão é que ela fica muito agressiva quando vai tomar banho. Sempre que vamos pegá-la, ela vira outra cachorra de tão brava, ou seja, morde sem dó. Então, decidimos parar de levar ela no pet shop e dar banho em casa mesmo, mas ainda assim ela é muito brava: na hora do banho não deixa a gente esfregar seus pelos, além de odiar o chuveirinho. Temos que molhar ela com uma caneca.

Não sabemos o que fazer para ela ficar mais calma, pois é brava assim apenas no banho e quando encostam nela se está dormindo. Ela não tem ciúmes dos brinquedos e nem da ração, na verdade ela só come ração quando está com muita fome (não damos comida humana).

Resumindo: o que posso fazer para deixar minha cachorrinha mais calma na hora do banho e deixar ela mais sociável com outras pessoas e cães? Além disso, como fazê-la parar de se aliviar no lugar errado?

Obs – quando comprei ela, perguntei sobre seus pais e me falaram que o seu pai era bravo.

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Tutor(a): Mário Júnior
Cachorro: Kyara
Sociabilização e dessensibilização
6 abr 2018

Comunicar para ajudar

“Olá. Me chamo Mário Júnior e moro em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro.

Tenho um Bulldog Francês (fêmea) chamado Kyara, hoje com 10 meses. A Kyara foi gerada em um canil e criada até seus seis meses com vestígios de maus tratos. Depois, foi vítima de uma troca, situação em que o criador devia um valor a um comerciante e, como pagamento, deu a Kyara a este homem. Ela ficou cerca de dois meses com aquela família, que não se adaptou por ela ser extremamente acuada.

Recentemente eu e minha esposa havíamos perdido um filhote com as mesmas características, por atropelamento. Foi aí que encontramos o anúncio sobre a venda dela por parte do comerciante.

Trouxemos a Kyara com muito amor e carinho, fora a expectativa. Mas mesmo depois de dois meses conosco, preenchendo o nosso vazio, ela ainda está muito acuada. Além disso, ela solta bastante pelo, não se socializa e não consegue ficar tranquila com a presença de pessoas. Contudo, notei que ela engordou 1.2 kg, mas ainda apresenta um peso abaixo do esperado.

Todas as vacinas dela estão em dia, ela faz consultas periódicas ao veterinário, só come ração premium e recebe muito amor, carinho e atenção.

Como posso melhorar o ânimo e a confiança da Kyara? Ela ainda não entrou nem no primeiro cio. Me ajudem!”

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Tutor(a): Jeniffer
Cachorro: Nikita
Problemas comportamentais e surdez
2 abr 2018

Como lidar com um filhote surdo?

“Ganhei uma cadela da raça Labrador, em novembro, que é surda. Estou com muita dificuldade em me adaptar, pois já tenho uma cadela de 8 anos (mistura de Pitbull com Labrador), mas que já é bem mais calma, devido à idade.  Essa que ganhei é bem levada: morde tudo! Já mordeu fios de eletrodomésticos, eletro portáteis, sandálias, sapatos, roupas (ela pula na gente e sai puxando e rasgando a roupa, ou encontra algo que esteja ao seu alcance em cima de móveis e puxa). Além disso, ela derruba o pote água e molha todo o chão e derruba a comida.  A Nikita já arranhou a porta da sala e comeu fio do rádio e uma bomba de água. Meu marido está furioso e quer se desfazer dela, disse até que se eu não arrumar alguém para doar vai largá-la na rua. Óbvio que eu não deixaria, mas infelizmente não sei como lidar com ela, ela está muito levada, eu a prendi na área de serviço e ela mordeu o sifão todo. Por favor, me ajude, não gostaria de me desfazer dela. Desde já agradeço!”

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Tutor(a): Pedro
Cachorro: Zeca
Reforço positivo e dessensibilização de medo
16 mar 2018

Dessensibilização ao toque

“Olá, Alexandre e equipe Cão Cidadão!

O meu namorado tem um Buldogue Francês que é muito agressivo. Ele não permite que ninguém, além do dono, toque nele. Ele também avança em mãos e pés de forma muito agressiva. Já mordeu, inclusive, o pai do meu namorado.

O interessante é que ele deita em cima de mim no sofá e dorme, mas eu não posso tocar nele em hipótese alguma. Também consigo colocar comida a ele sem que o mesmo fique nervoso, mas é só eu andar distraída que ele avança na minha mão.

Venho tentando uma aproximação, sempre levando ele passear, mas a hora de colocar a guia também é bastante tensa, pois ele fica nervoso e feroz.

Quando era bem pequeno ele quebrou a patinha e teve que passar por uma cirurgia e fisioterapia. Essa patinha não ficou 100% e ele anda mancando.

O que podemos fazer para mudar esse comportamento? Ajuda a gente, por favor! Obrigada!”

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Tutor(a): Gerson
Cachorro: Otto
Cão medroso e triste
9 mar 2018

Reforço positivo

“Otto é da raça Dachshund (basset). Pegamos ele agora, com oito meses. Não sabemos o motivo nem como lidar com ele, pois o mesmo demonstra um estado de profunda tristeza e medo excessivo de tudo: pessoas, barulhos, qualquer coisa. Se deixar, ele fica o dia todo no canil deitado. Não late, não chora e não se move. Quando a gente se aproxima, às vezes sai correndo e foge. Se alimenta pouco perto da gente, mas se deixo leite e ração no pote de manhã, ele come tudo de noite. Não bebe água. Faz xixi e cocô somente de madrugada, quando não estamos próximos. O que pode estar acontecendo com Otto? Como podemos ajudá-lo?”

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Tutor(a): Roder Lima
Cachorro: Rex
Apego ao tutor
2 mar 2018

Mais interação com o tutor 

“Olá, Dr. Pet. Parabéns pelo trabalho que faz. Gostaria de entender porque meu cachorro, que eu cuido e amo de paixão desde seu primeiro mês de idade, se desfaz de mim quando meu melhor amigo vem aqui em casa, pois ele deixa de dormir comigo para dormir com ele. E quando saímos e andamos, se meu amigo vai mais na frente, ele puxa a coleira para tentar alcançá-lo. Já se eu vou na frente e ele está com o meu amigo, ele fica de boa e nem liga.

Quando meu amigo vai embora ele chora, mas se eu saio ele não faz isso. Quando chegamos juntos ele vai direto no meu amigo e depois em mim. Enfim, meu amigo gosta dele sim, claro, mas não mais do que eu. Onde estou errando? Acho que o Rex não gosta de mim. O que faço?

Sou eu quem dá comida, banho, carinho. Deixo até de sair às vezes por causa dele, e ele faz isso comigo. Tem alguma resposta sobre esse comportamento? Obrigado.”

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Tutor(a): Inaiara Lopes
Cachorro: Max
Limites para cães possessivos e territorialistas
23 fev 2018

Como lidar com um cão territorialista?

“O Max dorme com a minha mãe em seu quarto. Toda vez que abrimos a porta do quarto ele entra primeiro, rosna e late muito, e acaba se escondendo embaixo da cama. Gostaria de saber o que posso fazer para ele mudar este comportamento.”

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