Uma vida dedicada a corporação, o subtenente S.Silva entrou para Policia do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) em 17 de outubro de 1974 e em 15 de março de 1975, aos 19 anos de idade se formou no Centro de formação e aperfeiçoamento de praças (CFAP) e indo direto para o canil, na época, CPC (Companhia de policiamento com Cães) que ficava na DAE (Destacamento de Atividades Especiais) e este ano completa 40 anos de cachorreiro.

 

Foto: Cadela ninfa 1975 e cão Bruce 2015.

Foto: Cadela ninfa 1975 e cão Bruce 2015.

 

Uma vida dedicada a corporação, o subtenente S.Silva entrou para Policia do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) em 17 de outubro de 1974 e em 15 de março de 1975, aos 19 anos de idade se formou no Centro de formação e aperfeiçoamento de praças (CFAP) e indo direto para o canil, na época, CPC (Companhia de policiamento com Cães) que ficava na DAE (Destacamento de Atividades Especiais) e este ano completa 40 anos de cachorreiro.

 

Foto: Com o Pastor Alemão, Buster.

Foto: Com o Pastor Alemão, Buster.

 

“Tinha acabado de ser dispensado do serviço militar e um amigo, oficial do exército, me incentivou a fazer parte da briosa (PMERJ)”, relata S. Silva

Na época, o subtenente chegou com mais vinte companheiros, os mais graduados e antigos  que serviam no CPC, passaram seus conhecimentos para os recém chegados recrutas. Seu primeiro serviço como policial foi em 1975, no carnaval que acontecia na Av. Presidente Vargas, centro do RJ, já que na época não existia o Sambódromo.

 

Foto: Divulgação

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Em 1980, cinco anos após sua chegada na Campainha, veio o seu primeiro curso. O CACEP (Curso de Adestradores de Cães para Emprego Policial). Com a duração de três meses.

Foi bem exigido fisicamente, obteve muita técnica, conhecimento e viajou bastante.

 

Foto: Divulgação

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Sua companheira de curso foi mais uma cadela, dessa vez uma pastora alemã preta chamada Ninfa, uma dos oito cães dessa ninhada de pastores.

Como adestrador fez inúmeras demonstrações.

РA demonstra̤̣o que mais me marcou, foi uma que fizemos no Maracaṇ, no natal. Havia cerca de 200 mil pessoas, foi muito emocionante; disse ele.

Também fez muitas operações, demonstrações e apoiou diversos batalhões. Já foi acionado para conter rebeliões no antigo presídio de Ilha Grande, aonde chegava a passar de 15 a 20 dias para conter fuga de presos.

 

Foto: Em uma das idas até Ilha Grande. Divulgação.

Foto: Em uma das idas até Ilha Grande. Divulgação.

 

Entre tantas experiências, tem algumas que se destacam em sua memória.

РEssa foi bem inusitada. Em uma opera̤̣o, em Rezende. A equipe em incurṣo adentrou em um brejo.

A água e a lama vinham na altura da cintura. Na época o então, soldado Gonçalves, pisou em falso e afundou juntamente com seu cão, porém tinha um detalhe, ele não sabia nadar. Foi um desespero!!! Eu consegui puxá-lo pela farda e conseguimos sair daquela situação. Hoje o fato chega a ser cômico, mais no dia… – Relata o Sub-Tenente.

Podemos destacar outras grandes ocorrências:

 

Foto: Divulgação.

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Importante participação no encontro dos restos mortais do jornalista Tim Lopes, cães decisivos no encontro dos necrófagos de Friburgo, participou e frustrou fugas em Bangu e ilha grande, além de muitas ao longo desses 40 anos.

O subtenente esteve em serviço ativo de 1975 até 2003 e continua atuando no batalhão pelo programa Tempo Certo há 07 anos.

São mais de 40 anos servindo somente no atual BAC (Batalhão de Ações com Cães) e carrega com orgulho os breves de nossa unidade na farda e na lembrança.

Muito obrigado por toda essa dedicação e orgulho que o senhor tem, que para nós é um exemplo a ser seguido por todos aqueles que um dia sonham em ser cachorreiro.

 

Foto: Divulgação.

Foto: Divulgação.