Essa pode gerar alguma controvérsia, já que há dois times sólidos defendendo fortemente seus pontos de vista. De um lado, uns não vêem problema em eventuais lambidas caninas, com muitos antigos acreditando que a saliva do cão tem um poder de cura, já que ao se machucarem, eles lambem a ferida (nesses casos, o que acontece é que a língua retira o tecido morto, estimulando a circulação). Entretanto, o outro lado acha absolutamente nojento, e vive lembrando que o cachorro basicamente está sempre cheirando o bumbum do outro como forma de comunicação, além de lamber e cheirar tudo em seu caminho. E quando nos dizemos “tudo”, é tudo mesmo!

Sem muita base, as opiniões e teorias vão se apoiando em achismos e suposições. Afinal, qual é a verdade? Qual boca é a mais suja? Humanos ou cachorros?

A realidade desse caso é que tanto a boca do cachorro quanto a boca do humano são igualmente imundas, cada uma a sua própria maneira. Segundo Marty Becker, autor do livro “Chicken Soup for the Dog Owner’s Soul” (Canja para a alma do dono de cachorro, tradução livre), muitas das bactérias presentes na boca do cachorro são de espécies distintas, não causando dano ao homem.

Ou seja, é mais provável ser infectado por uma doença séria ao beijar um humano do que um cachorro.

Porém, como a saliva canina ainda assim transmite alguns germes, Marty Becker aconselha que a saúde bucal do animal esteja sempre em dia, assim como as vacinas.

 

É mais seguro beijar um cachorro ou um ser humano? Foto: Reprodução

É mais seguro beijar um cachorro ou um ser humano? Foto: Reprodução