Quipe, Gaia e Pink não são nomes de médicos e tampouco profissionais da área de saúde. No entanto, esse trio é parte primordial no tratamento e trabalho de reabilitação de crianças e adolescentes no Projeto Cãominhar.

Esses cachorrinhos, fazem parte do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), ajudam nas atividades de pacientes com autismo e paralisia cerebral.

De acordo com familiares de pacientes, a interação com os bichinhos auxilia no contato social e até na autoestima dos pequenos.

O trabalho é realizado na cidade de Cáceres, situada a 250 quilômetros de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso. O projeto ocorre dentro de uma unidade de atendimento e é fruto de uma parceria entre o Gefron e a Administração Municipal.

Em função disto, alguns cachorros participam das sessões de fisioterapia uma vez por mês na unidade de saúde. Ao todo, aproximadamente 1100 pessoas são beneficiadas com as atividades do Projeto Cãominhar, desde crianças, jovens e adultos.

achorros fazem para bem ao coração

Foto: FreePik

Benefícios do Projeto Cãominhar

Uma das profissionais do projeto esclareceu que a atividade com os bichinhos se foca na atividade que a criança necessita executar.

Isso porque os exercícios montados para os pacientes levam em consideração a necessidade de cada um. Tanto no desenvolvimento da coordenação motora quanto na fala.

Além disso, a presença dos cães na fisioterapia torna o ambiente muito mais descontraído e divertido.

Isso porque o cachorro se transforma em um incentivo para o paciente. Sendo que o alcance dos resultados é ainda mais satisfatório.

Conheça o projeto Projeto Cãominhar

Com cerca de 12 meses de existência, o Projeto Cãominhar ainda deve passar por uma análise pelo corpo clínico do Centro de Reabilitação. Essa reavaliação vai pesar as opiniões de fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e até os policiais da unidade de segurança.

O intuito é descobrir os resultados já atingidos e determinar novos objetivos. Visando, assim, ações para ampliar as melhores no tratamento dos pacientes.

No total, os cães já participaram de 12 sessões no local de saúde. Assim, os próprios policiais que atuam nas atividades notam o progresso das pessoas atendidas.

Conforme o comando do Gefron, a intenção é finalizar o ciclo de implementação do projeto a fim de ampliar o atendimento em um segundo ciclo. Nesta nova fase, se discutirá o aumento do projeto a partir dos resultados conseguidos.