Olivier Soulier em ação.

 

Em entrevista exclusiva para o Portal do Dog, o comportamentalista canino Olivier Soulier, um francês abrasileirado com mais de 30 anos de experiência e muita bagagem, abre para o público a realidade do condicionamento, com esclarecimentos que podem representar uma luz no fim do túnel para muitos donos que não sabem o que fazer com o seu cachorro.

Mantendo em mente sempre a integridade física e emocional da família humana e canina, Olivier Soulier trabalha em conjunto com os donos analisando o caso, educando os humanos a compreender o cachorro e suas particularidades, com técnicas e informações que garantem uma convivência harmoniosa.

Teremos o prazer de ter Olivier Soulier no Portal do Dog como colunista, discorrendo sobre o universo canino, nos educando e compartilhando sua vasta experiência e em uma área especial chamada “Problemas comportamentais. Pergunte ao profissional” dando dicas e respondendo questões de nossos usuários acerca de problemas de comportamento e convivência.

 

 

Confira abaixo nossa conversa:

 

PDD: A gente tinha conversado sobre a diferença da mudança de comportamento e do adestramento. Eu gostaria que você explicasse a característica da sua técnica e porque ela é melhor?

Olivier Soulier: O adestramento basicamente é composto de tipos de condicionamentos.

Você vai condicionar o animal como?

Reforçando positivamente os acertos, corrigindo levemente os erros para chegar mais rapidamente aos acertos, a fim de recompensar mais vezes e chegar mais facilmente ao resultado.

O problema é que o condicionamento demora um pouquinho!

Você tem que repetir várias vezes, tem que possuir uma técnica bem elaborada e eficiente, um conhecimento teórico e prático relativamente apurado.

Se você agir de maneira errada, infelizmente o cachorro acaba aprendendo errado. Para recuperar é mais difícil.

Na realidade são raríssimos os proprietários que já possuem a experiência, o interesse, o conhecimento e a vontade necessária.

Há mais de um ingrediente, sempre mais raro: tempo e disposição, para fazer isso de uma a duas vezes ao dia praticamente todos os dias durante um período indeterminado para conseguir um resultado que nem os melhores profissionais conseguem tão facilmente.

A “correção comportamental”, ela, é baseada na premissa que os cachorros não vivem no passado nem no futuro, apesar de eles possuírem uma excelente memória e anteciparem várias coisas, a preocupação deles é o que está acontecendo agora, eles reagem totalmente ao contexto dentro do qual evoluem no momento.

Mudando o contexto você muda as reações praticamente de imediato.

A preocupação real dos animais, mesmo os cães sendo domesticados há milhares de anos, ainda é relacionada à sobrevivência e à perpetuação do grupo no qual eles pertencem.

O que ensino as pessoas são os diferentes elementos que compõem a realidade do cachorro: suas necessidades fisiopsicológicas, porque e como ele reage, como se comunica, como você pode se comunicar de maneira mais inteligível com ele, porque conversando ele não vai entender muito.

Eles se comunicam de maneira diferente, são peritos da comunicação não-verbal: energia, atitudes, posturas, toques, micções, marcações e algumas vocalizações.

Com algumas semanas convivendo com as pessoas da sua família adotiva os cães já sabem decifrar as energias, atitudes e posturas de cada um. Ou seja, são capazes de saber de imediato quando seus proprietários são alegres, felizes, dispostos, decididos ou determinados ou ao contrário quando são cansados, nervosos e estressados, impacientes, indecisos, indispostos (sem coragem, vontade ou determinação).

Assim a maioria das vezes sem entender o porquê eles sabem perfeitamente quando vão ou não conseguir o que querem e como.

Sabem quando e como insistir, chamar nossa atenção também com o que nos desagrada, a maioria das vezes sem entender que nos desagradam, mas sim que damos atenção e começamos enfim a interagir com eles quando o fazem…

Com isso ensino qual o contexto está sendo oferecido, até então, para o animal. O que precisa mudar e como conseguir mudar.

E depois a dificuldade do procedimento é fazer os proprietários mudarem.

Trata-se de um contexto familiar único e peculiar.

Não somente uma pessoa que tem mais contato, muitas vezes são duas, três, quatro, cinco pessoas ou mais, que fazem parte do e que interferem no contexto.

Analisamos a vida do grupo todo, todos têm que ajudar um pouquinho. E todo mundo tem suas facilidades e suas dificuldades, suas resistências particulares e específicas, é isso que temos que trabalhar dentro do contexto familiar.

Você não pode ter somente uma estratégia, tem que elaborar várias com os proprietários, e sempre saber adaptar com cada indivíduo, não vou falar da matilha pois há pessoas envolvidas, mas do grupo.

Você tem que ser capaz de demonstrar de imediato, na primeira sessão, certo resultado com os animais. Pois existem inúmeros casos onde as pessoas já estão em uma situação complicada de convivência com o animal, e não se tratam somente de casos de agressividade.

Às vezes é ansiedade de separação, vocalizações excessivas, destruições, fixações, comportamentos compulsivos e outros autocentrados…

Depois de explicar o que é verdadeiramente possível, tornar as expectativas dos proprietários realistas, ou aconselhá-los a desistir de certas fantasias, tem que ensiná-los como mudar o modo de se comunicar, modificar as atitudes e posturas que adotam a fim de corrigir o contexto oferecido aos animais e assim suas reações e as tornar aceitáveis dentro da sua família humana.

Quando já dispensado o esclarecimento inicial e conseguido dos proprietários as mudanças necessárias é claro que os animais podem aprender mais através de técnicas de condicionamentos e contra condicionamentos positivos, associando sinalizações sonoras ou até mesmo visuais, inclusive no caso de animais com deficiências visuais ou auditivas.

 

 

PDD: Quais são os casos mais comuns?

Olivier Soulier: Destruição, vocalização, marcações, coprofagia.

Por ser conhecido pelo êxito já demonstrado em resolver situações de maneira praticamente definitiva, também sou procurado pelos problemas de compulsão e agressividade, com as pessoas até os próprios proprietários e brigas entre animais no mesmo lar.

Várias vezes, as pessoas já tentaram de outras maneiras: procurando na internet, assistindo programas de televisão, seguindo orientação de médicos veterinários e até mesmo de outros profissionais adestradores ou educadores e mesmo assim não conseguiram uma solução conveniente nem satisfatória.

Como já resolvi casos nesse sentido ainda tem muitas pessoas que me procuram especificamente por esse tipo de questões, geralmente como última esperança.

Muitas vezes, as pessoas já vêm desiludidas, totalmente desacreditadas, com medo.

O que nos resta a fazer?

Vamos ter que doar o cachorro?

E eu não estou falando somente de agressividade.

Até casos mais simples, mas muitas vezes com manifestações tão espetaculares e difíceis de resolver.

Procuram doar o animal, mas é difícil dar um cachorro que destrói as coisas.

É difícil dar um cachorro, por exemplo, que quando você deixou sem querer seu quarto aberto até por segundos, mesmo estando presente, subiu na cama e a urinou toda, os travesseiros, os lençóis etc. É desolador.

Tem muitas situações nas quais as pessoas chegam a um estado de desespero total.

Quais são as alternativas?

Infelizmente não são muitas, se você não tem as orientações específicas adequadas você não consegue as mudanças e…

Depois de ter procurado ajuda e informações no mercado sem resolver, o que pensa em fazer?

Tudo bem: “Vou colocar o meu cachorro em um sítio, uma casa de praia, algum lugar que tenho com um morador, tomara que dê tudo certo”

Acontece que, infelizmente, na maioria das vezes, quando você retira o animal de um lar até quando sofria de maus tratos, para ele é um choque. O cachorro é um animal extremamente sociável, se liga fortemente ao grupo dele.

A mais, o cuidado que o morador vai ter com o seu animal não vai ser o mesmo que você tem.

Por mais que você goste do animal, a casa secundária, muitas vezes, é um pouco distante e não é tão fácil o ser humano de hoje arranjar o tempo para visitá-lo.

O que fazer?

Vamos doá-lo para outra pessoa em muitos casos é complicadíssimo, e o proprietário tem consciência disso. “Vou doar para alguém e talvez em uma semana a pessoa vá dizer: vem buscar seu cachorro porque o que ele faz não dá para aguentar.”

O Centro de Zoonoses, claro que todo mundo tem medo: E se ocorrer de não encontrar um novo dono?

Para entregar para alguém que vai devolver, é melhor não entregar.

O veterinário, única autoridade apta em resolver as questões fisiológicas da saúde do animal ainda raramente tem conhecimentos ou experiência suficientes em resoluções de questões comportamentais.

Ele pode aconselhar um educador ou adestrador profissional especializado em condicionamentos de animais, mas se não der resultados rápidos ou se já tentaram com alguns, e não apresentam uma solução credível diferente não vão nem tentar.

O meu trabalho é justamente esse: apresentar soluções plausíveis rápidas para resgatar a confiança dos proprietários quanto a eles conseguir controlar seus xodós e conviver em harmonia dentro dos ambientes da casa e do contexto da família.

Desde a primeira sessão, quero ver toda a família.

Mostro que eu mesmo consigo controlar certos comportamentos de imediato, para eles dizerem: “Tem uma luz no fim do túnel” mesmo quando certas vezes faz meses, anos que estão tentando e não conseguindo.

“Agora vou acreditar nesse cara”.

E já que acredita, aí tenho que envolver toda a família, motivar todos a operar as mudanças necessárias e saber aproveitar o impacto positivo inicial.

Mesmo passando a acreditar existem bloqueios, dificuldades, às vezes discórdias.

Você tem que fazer entender que para resolver a situação realmente, são eles que têm que se empenhar. Certas pessoas chegam até a pensar que não é para eles fazerem isso, já trabalho, cuido da casa, dos filhos e ainda tem o cachorro. Chamei um cara para resolver, e o cara não resolve,  ainda tenho que fazer…

O sucesso e os resultados dependem totalmente da perseverança e do empenho dos humanos, os animais são consequências, eles não podem dirigir as condições, nem da vida deles, dentro dos nossos lares.

Muitas vezes precisa implicar mais os proprietários que desejariam somente ter papeis de pais corujas, enquanto precisam também ser criadores educadores responsáveis.

 

 

PDD: Até que ponto o comportamento humano prejudica o cachorro? Até que ponto o dono é responsável pelo comportamento ruim? De acordo com a sua experiência.

Olivier Soulier: Eu diria basicamente 100%.

O meu entendimento é o seguinte:

O cachorro não nasce programado para saber conviver com a gente, no sentido de respeitar nossas regras, nossos ambientes e nossos pertences: no que não pode mexer ou tocar, não pode pegar uma comida gostosa (como um biscoito ou um bife)…

Ele, geneticamente, não tem nada que diz para ele qual a conduta que ele tem que ter para conviver em nossa casa.

No mesmo gênero:

A gente sai, vai trabalhar, estudar, encontrar pessoas, fazer esporte, e os nossos bichinhos em nossas casas o que fazem?

Um dia bloqueado dentro de casa é uma coisa, dois dias. Mas quando são três semanas, quatro semanas? Imagine!

E ainda você tem a televisão, o celular, a internet para você se ocupar, e o cachorro?

Quando isso se repete todos os dias, de todas as semanas, de todos os meses, de todos os anos, de toda a vida dele.

Ociosidade é altamente prejudicável a boa convivência, mas também a saúde dos nossos bichos.

Porque solidão, as pessoas pensam: “Vou colocar outro cachorro, outro gato, um papagaio”, assim eles não ficarão mais sós. Estarão juntos sim, mas sem fazer nada?

A ociosidade é a pior coisa que existe, até em termos de muitos conceitos em relação à correção dos comportamentos na psicologia animal.

A tomada de consciência e os conhecimentos vêm inicialmente de estudos muito mais antigos e muito mais elaborados, os da psicologia humana.

Muitos problemas, quaisquer que sejam as razões ou realidades dos mesmos, foram melhorar a partir do momento em que os humanos começaram a inventar que para resolver, tinha que ocupar. Ocupações externas, fora do contexto familiar, mas também ocupações internas que chamaram de enriquecimento ambiental.  Primeiramente transferido pelos pesquisadores e comportamentalistas no caso dos animais selvagens criados em cativeiro.

Mal reproduziam, não viviam muito tempo, ficavam desanimados, entediados, com baixa imunidade, facilmente pegavam uma doença, não se alimentando muito bem, assim por diante.

Aí tentaram juntar em grupos maiores, aí começou a ter disputas e conflitos, sérios problemas de convivência, e do mesmo jeito um ficava triste aqui, outro ali, e dava na mesma.

Então vieram a tentar recriar um ambiente mais natural, trazendo plantas, árvores, rochas do país de origem daquele animal. Não mudou quase nada.

Começaram a se lembrar, já em exemplo da psicologia humana, que tem que ocupar os bichos.

Foi quando começaram a inventar que para poder se alimentar, tinha que pular, agarrar, rasgar, cavar, ir atrás, e começar a ocupar os animais, aí tudo melhorou.

Isso aí passou a ser estudado recentemente e ainda mais recentemente a ser aplicado para os atores do mercado pet que atualmente tem mais valor agregado. Porque há pouco tempo ainda os animais selvagens em cativeiro davam muito mais dinheiro do que os pets.

O pet vivia no fundo de quintal.

Veterinário, ração específica, banho e tosa, taxi dog, Pet’s behaviour studies and aplications (Estudos e aplicações dos comportamentos dos animais de companhia)… nada disso existia.

 

 

PDD: Porque houve essa mudança do pet se tornar um membro da família?

Olivier Soulier: A minha teoria é pessoal.

Eu acredito que o ser humano sempre mais vive uma vida artificial e com isso mais confinado, mais recluso e isolado.

A mais disso, querendo ou não, originalmente, o ser humano é um animal, ou seja, a natureza faz parte da nossa essência, e a gente está sempre se afastando mais dela.

As pessoas têm medo de se envolver. Para se envolver,  elas têm que parar durante um tempo, sair da vidinha delas, para dar um pouco de tempo para o outro.

E os bichinhos reaproximam a gente da natureza, da essência humana.

Representam uma distração e uma companhia, todo dia, algo diferente, sobretudo quando filhotinho.

O problema é que crescem, não nascem e não são preparados, e agora como não representam mais uma simples ferramenta colocada fora de casa, são membros da família e vivem dentro de casa, então começam a criar dificuldades. Não são preparados para esperar por nós o dia todo, para receber a pouca atenção que proporcionamos a eles quando dispensamos um pouco do nosso tão precioso tempo. De manhã cedo, muito beijinho, muito afeto, mas nenhum preparo no sentido de regras, de saber como conviver bem nas nossas vidas de seres humanos ultramodernos.

É importante o afeto, mas não basta.

Não é só com beijo que se ensina que não deve mexer nas coisas.

Aí durante um tempo é bom, enquanto filhotinhos fofinhos, mas acabam se tornando motivo de frustrações e dores de cabeça: “Urinou de novo na minha cama”, “Destruiu meu laptop”…

 

 

PDD: Qual seria a dica que você daria para o proprietário que passa muito tempo fora de casa?

Olivier Soulier: Primeiro ponto: como para as crianças, tem que propiciar a disciplina mínima para os pets saberem o que podem ou não fazer dentro da propriedade. Se o cachorro vai ficar muito tempo no lar junto com a família, tem que ter limites e restrições que vão se tornar inibições no decorrer do tempo.

Segundo: tem que dar um jeito de oferecer exercícios físicos e de ocupação da mente dos cachorros em quantidade e qualidade suficiente e que são diferentes de um animal para o outro.

Exercício físico se tiver um pouco de tempo, passeia de manhã e de noite. Agora não é qualquer passeio e tem que ter uma duração mínima.

Um passeio tem que ser um passeio para ocupar o animal, tem que andar seguindo o proprietário com certo ritmo. Não pode ficar parado numa esquina esperando o tempo passar colocando os assuntos em dia com nossos conhecidos, mas sim conduzi-lo como se o grupo fosse migrando atrás de alimentos e também não se deve deixar o cachorro cheirar e urinar em todo canto senão não tem condução.

Se o cachorro conduz o passeio como entender bem, é como levar uma criança para o parque de diversões, ela pode gastar energia, mas vai sair de lá super excitada. Agora leva essa mesma criança para uma aula de piano, a mulher para o ballet ou o homem para o judô, tem que estar contido e ter disciplina.

Mesma atividade física e muito mais ocupação da mente.

Acaba sendo muito mais proveitoso do que o parque de atrações.

A mesma coisa com o cachorro e o passeio dirigido ou não.

Em complemento disso você deve enriquecer o ambiente, oferecendo alguns atrativos que levaram o animal a ir atrás de vencer desafios, que você criou, para conseguir atingir os atrativos que ofereceu quando ultrapassar as dificuldades gradativas mais nunca impossíveis que proporcionou dentro do ambiente.

Se não puder oferecer esses passeios diários, a melhor solução é procurar serviços profissionais que ofereçam exercícios físicos e ocupacionais durante a sua ausência a exemplo dos Daycares, petplays como no nosso centro recreativo para animais de companhia: www.eaos.com.br

Agora, se você só fixa limites, a exemplo de um adestrador que com uma correção despersonalizada assusta o cachorro com movimentos ou sons, ele pode deixar de mexer naquilo que não queria, mas tanto pode inventar outros comportamentos inadequados, por exemplo, mexer com outro dos seus pertences, que talvez o aborrecerão ainda mais. Como, depois de algumas ações no simples objetivo de corrigir diversas destruições ou desvios de conduta, ele vai ficar no mínimo frustrado ou até pior amedrontado e inseguro quando só.

Não vai ter mais o que fazer, com as consequências imediatas ou às vezes em médio ou longo prazo da ociosidade, do tédio, da depressão, dos estresses devidos ao medo ou as angustias de separação.

“Está tudo bem não está mais destruindo nada”, mas não está feliz, nem equilibrado.

É possível que uma doença psicossomática se instale a influência psicológica pode desencadear doenças fisiológicas. Então você tem um animal que fica doente, leva ao veterinário, o veterinário dá um jeito, aí o cachorro volta a ficar doente, apático, sem ânimo.

Hoje em dia o ser humano já tem essa consciência, uma preocupação sempre mais importante com o bem estar. E felizmente, sempre mais deseja o mesmo bem estar para seus próximos, os convivem diariamente com ele, inclusive seus animais de estimação, ou melhor, dizer, companhia.

Acabamos agora em agosto, uma campanha que fizemos com o Diário do Nordeste e o fabricante de rações animais “Guabi” justamente sobre o bem estar do animal e como proporcioná-lo no contexto familiar.

Foram oito eventos com uma freqüentação sempre maior e assídua.

Eu dava palestras e demonstrações sobre o bem estar dos animais de companhia e como formar ou corrigir certos comportamentos principalmente dos cães.

A redatora/jornalista do caderno regional e autora do blog “Bem Estar Pet” do Diário do Nordeste: Valeria Feitosa precedia com palestras sobre o bem estar e a senciência animal, ou seja, a capacidade dos animais de sentir sensações, emoções e de elaborar raciocínios.

 

 

PDD: Porque ter um cachorro?

 Olivier Soulier: Como qualquer pet, o cachorro nos reaproxima da natureza, faz companhia, etc.

O cão realmente é o animal que há mais tempo é domesticado pelo ser humano e por isso aprendeu a entender melhor nossos diversos humores e está mais adaptado ao convívio com os humanos.

A mais, por ser um animal extremamente sociável, a procura natural dos cães é a convivência com o grupo e a noção de “verdadeira felicidade universal canina” é a sobrevivência do grupo.

Então aquela interdependência do grupo, no sentido de sempre ajudar, estar presente pelo que der e vier dar atenção constante mesmo que não respondida é o que originou e ainda motiva o famoso ditado: “O cachorro é o melhor amigo do homem”!

 

 

Olivier Soulier e Equipe EAOS.

(85) 30880058 91084492 86994492 99085782

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Todo conteúdo dessa entrevista não poderá ser usado sem autorização expressa e escrita de Olivier Soulier.