Na madrugada da última segunda-feira, dia 12 de fevereiro, um cachorrinho de rua foi levado às pressas para receber cuidados de emergência em uma clínica veterinária após ter seu corpo queimado de forma proposital.

De acordo com Ticiani Mattos, moradora do bairro Pilarzinho, em Curitiba, onde o caso aconteceu, um homem, que também mora na região, enrolou um pano molhado de querosene no cão e ateou fogo.

Homem enrolou pano molhado de querosene em cão e ateou fogo. (Foto: Reprodução / Facebook Bairro Pilarzinho)

Ticiani Mattos, que viu tudo, logo se juntou a outros moradores para apagar o fogo com água e imediatamente levou o animal para uma clínica veterinária, onde o cachorro ficou internado por dois dias em situação delicada.

Infelizmente, mesmo com os cuidados que recebeu, o cachorrinho não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada da quarta-feira, 14 de fevereiro.

Através de uma mobilização feita por moradores na página “Bairro Pilarzinho” no Facebook, Ticiani conseguiu arrecadar metade do valor total dos custos do tratamento do cão, que passou de R$ 1.600

Ainda de acordo com Ticiani, que tinha afirmado que adotaria o cachorro quando ele se recuperasse e fosse liberado, o animal estava muito fraco e ficaria cego caso sobrevivesse. “Ontem a respiração dele estava bem ruim e a veterinária havia pedido para fazer mais alguns exames. Eu autorizei, mas não deu tempo”, explicou ela ao Gazeta do Povo.

Infelizmente, o animal não resistiu aos ferimentos. (Foto: Reprodução / Facebook Bairro Pilarzinho)

O homem responsável pela violência, segundo Ticiani, é novo no bairro e mora sozinho. A mãe do acusado, que quase foi linchado pelos vizinhos, afirmou que ele teria problemas psiquiátricos. De acordo com informações da página “Bairro Pilarzinho”, o homem chegou a ser preso, porém, o caso não chegou à Delegacia do Meio Ambiente, responsável por investigar crimes relacionados a animais.

Fonte: Gazeta do Povo