Quem já perdeu um cachorrinho ou um animalzinho de estimação que amava muito sabe como este momento pode ser sofrido e como a falta do bichinho é bem dolorosa, parece que o nosso coração vai se quebrar.

Nos Estados Unidos, uma mulher apresentou um problema de coração após perder sua amada cadelinha de estimação da raça Yorkshire Terrier.

A cadelinha tinha nove anos quando faleceu e sua tutora sofreu bastante. (Foto: Reprodução / The Washington Post / Joanie Simpson)

Em uma manhã como outra qualquer, Joanie Simpson acordou com uma forte dor nas costas que subiu para o peito no momento em que ela se mexeu. Em menos de meia hora ela estava na emergência em uma clínica local, de onde foi encaminhada para um hospital logo em seguida.

Joanie, que tem 62 anos de idade, estava apresentando sinais claros de infarto. Porém, exames mais criteriosos feitos no Memorial Hermann Heart & Vascular Institute -Texas Medical Center, hospital de doenças cardíacas e vasculares, mostraram que o problema no coração da mulher era outro.

Ela estava na verdade com cardiomiopatia de Takotsubo, uma condição mais conhecida como síndrome do coração partido e que tem sintomas muito parecidos com os de ataques cardíacos.

A síndrome do coração partido acontece após grandes acontecimentos ou estresses emocionais, como a morte de um ente muito querido, como um filho, marido/esposa, e é daí que vem o nome “síndrome do coração partido”. No caso de Joanie, a condição apareceu após a morte de sua cadela Meha.

A síndrome do coração partido acontece após grandes acontecimentos emocionais, como a morte de um ente muito próximo e amado, por isso o problema é conhecido por esse nome. (Foto: Reprodução / publicdomainpictures)

Meha, que tinha nove anos quando faleceu, sofria de insuficiência cardíaca. Segundo Joanie, a cadela era como uma filha para ela e foi uma grande companhia para ela e seu marido depois que seus filhos saíram de casa.

Na época em que apresentou seu problema cardíaco, Joanie estava passando por uma série de pequenos estresses: seu filho tinha que passar por uma cirurgia e seu genro estava desempregado.

A morte da cadelinha, que aconteceu em maio do ano passado na frente de Joanie um dia depois dela ter desistido de eutanasiar o animal, foi como a gota d’água para a mulher, que afirmou ter sido horrível testemunhar a morte de sua cadela e que foi realmente um momento muito difícil para ela.

Após receber o tratamento necessário, Joanie recebeu alta médica e segue se cuidando em casa. Ela hoje está bem, mas precisa tomar medicamentos diariamente para o coração.

A síndrome do coração partido apresenta sintomas muito parecidos com os de um infarto. (Foto: Reprodução / Burger / Phanie / Arquivo AFP)

Apesar de não ser o primeiro caso de síndrome do coração partido após a morte de um animal de estimação, o acontecimento foi bastante divulgado na mídia, principalmente para mostrar como a perda de animais de estimação pode afetar de forma muito forte os seus tutores, que muitas vezes têm seus cães como verdadeiros filhos.

Fonte: The Washington Post