Pedro Henrique, de 5 anos, e o irmão, Luiz Guilherme, de 3, convivem com animais desde que nasceram e dificilmente ficam res­fri­ados
 
Além de grandes amigos, os cachorros agora podem ser bons aliados para proteger bebês de doenças respiratórias durante o primeiro ano de vida. É o que revela um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia e da Alemanha divulgado no jornal Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria.

A pesquisa acompanhou 397 crianças desde a gestação até 1 ano de idade e concluiu que os pequenos que possuíam cachorros em casa tiveram menos problemas do aparelho respiratório ou de infecções do que aqueles sem exposição ao animal. Além disso, eles também ficaram menos vulneráveis a contrair otites (inflamação no ouvido), rinites e tendiam a fazer menos uso de antibióticos.

O pediatra e membro da diretoria de defesa profissional da Sociedade Paranaense de Pediatria Luiz Ernesto Pujol relata que os resultados podem ser explicados pelo fato de que o bebê, ao manter contato com o bicho, produz mais anticorpos. “O que acontece é uma sensibilização. As crianças são expostas naturalmente a uma série de agentes agressivos e vão, aos poucos, criando resistência, como se fosse uma espécie de ‘vacina’ natural.”

O menino Pedro Hen­­ri­­que Massochetto de Lima, de 5 anos, é um exemplo de que os resultados da pesquisa podem mesmo ser uma justificativa para manter os cães dentro de casa. Desde que estava na barriga da mãe, cachorros e gatos já faziam parte da família, e, quando ele nasceu, os pais não evitaram que se relacionasse frequentemente com os animais. “Nunca tivemos problemas em manter bichos perto do Pedro. Desde bebê, ele sempre teve uma imunidade espetacular e, até hoje, dificilmente fica resfriado”, afirma Ricardo Braga de Lima, pai do garoto.

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Fonte Gazeta do Povo