Mesmo quando chegam de uma forma inesperada e não foram planejados, os cachorros conseguem ganhar nossos corações de uma forma que não imaginamos mais nossas vidas sem eles.

Os oficiais de um quartel do Corpo de Bombeiros localizado em Iquique, no Chile, viveram uma experiência assim. Após dez anos de convivência e muito amor, o cachorro Negro faleceu e os bombeiros prepararam uma despedida emocionante para o amado cachorro.

Cãozinho viveu no quartel do Corpo de Bombeiros por 14 anos e recebeu honrarias após sua morte. (Foto: Reprodução / Guardiamarina Ernesto Riquelme Venegas N°14)

De acordo com informações dos bombeiros, o cachorro passou a morar com eles quando o quartel ainda era em outro lugar. “Ele chegou ao nosso primeiro quartel, e quando nos mudamos para o nosso atual quartel em Playa El Aguila, o Negro entrou no carro e veio conosco”, disse o capitão Jorge Tapia.

Após sua morte, no dia 6 de março de 2018, o cachorro ganhou homenagens, velório e enterro digno de um oficial do Corpo de Bombeiro. “Negro era um de nós, um dessa família… Isso foi muito triste, houve muita dor e nos despedimos em uma cerimônia muito emocionante porque nos despedimos de um dos nossos, que também era uma parte importante desta companhia”, afirmou o capitão sobre o cãozinho, que trazia mais alegria para o quartel e todos os bombeiros que serviam ali.

O velório do animal aconteceu no quartel em que ele viveu. (Foto: Reprodução / Guardiamarina Ernesto Riquelme Venegas N°14)

O cachorro Negro recebeu ainda uma grande honraria, a de “Bombeiro Honorário”. “Em uma reunião extraordinária de oficiais, ele foi premiado com o status de Bombeiro Honorário, que é a maior distinção que nossos bombeiros recebem quando completam 14 anos em nossa companhia”, contou o capitão Jorge Tapia.

Na hora do enterro, os bombeiros carregaram o caixão do animal. (Foto: Reprodução / Guardiamarina Ernesto Riquelme Venegas N°14)

A despedida do cachorro teve todas as honrarias que um Bombeiro Honorário merece. Após o velório, que aconteceu no quartel, o caixão do animal foi carregado por bombeiros até o local onde ele seria enterrado. O enterro aconteceu à noite, nos arredores do quartel, e foi iluminado por tochas. No local, os oficiais plantaram uma árvore em memória do cão.

Fonte: soychile / soyiquique