Há muitos anos, as autoridades policiais, militares e de resgate utilizam cães farejadores para missões especiais. No entanto, um grupo de cachorro está participando de uma ação ligeiramente diferente. Mas altamente relevante, no território japonês.

De acordo com informações da Agencia Brasil, o aeroporto de Narita, que fica nas proximidades de Tóquio, amplia os requisitos de vistos a fim de combater a febre suína africana. Essa enfermidade está se propaganda rapidamente pelo continente asiático.

As autoridades aeroportuárias elevaram a quantidade de cães farejadores recentemente. Tudo para tentar evitar a entrada de produtos suínos contaminados na região. Afinal, focos desta doença já foram encontrados em vários lugares da Ásia, como, a China, o Vietnã e a Coreia do Sul.

Vale salientar que esse vírus não é nocivo para os seres humanos. Todavia, é altamente perigoso e quase sempre mortal para os porcos. Apesar dos esforços nas pesquisas, o Ministério da Agricultura do Japão comunicou que ainda não foi desenvolvida uma vacina eficaz.

Felizmente, nenhuma ocorrência de contágio foi registrada no país asiático até esse momento. No entanto, o vírus foi achado em lingüiças de porco oriundas da China no começo do ano, no aeroporto Internacional Chubu Centrair, na região central do Japão.

Trabalho dos cães farejadores

Segundo matéria da Agencia Brasil, os cães farejadores serão usados para apontar os produtos suínos. A inspeção ocorreu nas malas de passageiros que estão desembarcando no Japão, no aeroporto de Narita. Os animais devidamente treinados estão concedendo um suporte extremamente útil para os profissionais de fiscalização japoneses.

O trabalho de quarenta para animais do país indicou que existe grande preocupação a respeito da situação após a comprovação do contágio de febre suína no mês de setembro, na Coreia do Sul. Isso acontece porque a Coreia do Sul é um país que faz fronteiro com o Japão e essa proximidade pode aumentar a chance de aparição de casos.