Infelizmente, a violência contra os animais ainda estão chegando a níveis que nós nem conseguiríamos imaginar. Na cidade de Araraquara, localizada no interior de São Paulo, um caso em particular está chocando a população.

Pingo, um cachorrinho vira-lata de apenas sete meses de idade, tem o costume de andar pela sua rua. Porém, no último sábado, dia 21 de outubro, ele não voltou. Suas tutoras ficaram bastante preocupadas, pois isso nunca tinha acontecido, e rapidamente começaram a procura pelo cão.

Cãozinho está internado e segue em tratamento com antibióticos e fazendo a troca de curativos três vezes ao dia. (Fotos: Reprodução / G1 / Arquivo pessoal)

Até que no final da tarde, elas conseguiram encontrar o cão, que estava coberto de mato e em um estado terrível.

“Ele sempre vai dar uma voltinha, mas vai até na esquina e volta. Mas de repente ele sumiu. Andamos o bairro inteiro de moto, quando deu uma 17h30 uma moça veio falar que ele estava no mato, perto da linha do trem, chorando”, contou Tamiris Silva, uma das tutoras do animal.

O cãozinho chorava de dor, pois estava com suas duas patinhas dianteiras mutiladas. A almofada de uma das patas foi completamente arrancada e a da outra estava pendurada.

Pingo foi rapidamente levado para uma clínica veterinária, onde recebeu atendimento de emergência e está internado. Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu, mas pelas lesões do animal, acredita-se que os machucados tenham sido causados por violência humana.

Ainda não se sabe se será preciso amputar as patas de Pingo. (Fotos: Reprodução / G1 / Arquivo pessoal)

O cão segue estável na clínica, onde precisará ficar internado por mais alguns dias e está fazendo tratamento com antibióticos e curativos, que são trocados três vezes ao dia. De acordo com o veterinário que está cuidando do animal, ainda não é possível dizer se será preciso amputar as patas do cachorro.

Enquanto isso, as tutoras de Pingo estão tendo gastos de cerca de R$ 310 por dia com os cuidados do cão, incluindo diária de internação, medicamentos e curativos, e pedem ajuda para continuar pagando o tratamento do bichinho.

Quem quiser ajudar de alguma forma, é só entrar em contato com as tutoras através dos números (DDD 16) 99251-3295 ou 99307-7230.

Um boletim de ocorrência do caso foi registrado e a Polícia Civil está investigando como crime de maus-tratos.

Fonte: G1