Em Curitiba, policiais foram chamados para resgatar um cachorro depois que o animal foi levado da própria casa e feito de refém por um comerciante local.

De acordo com o delegado que está no comando das investigações do caso, o acusado afirmou que a dona do animal comprou flores e vasos em sua floricultura e ficou devendo cerca de R$ 1,2 mil.

Na noite da última terça-feira, dia 5 de dezembro, o dono da floricultura, que tem 55 anos, foi até o apartamento da mulher, junto com mais dois homens, na intenção de pegar dinheiro. Ele conseguiu entrar no condomínio com a autorização do síndico. Como não encontrou nada, o comerciante levou o animal de estimação da sua cliente, um cãozinho da raça Shih-Tzu chamado Fred.

Ainda segundo informações dadas pelo delegado Gerson Machado, antes de levar o cachorro, o comerciante fez várias ameaças para a mulher e ainda revirou todo o seu quarto procurando por dinheiro.

Cãozinho foi levado de casa por conta de dívida de sua tutora. (Foto: Reprodução / Gazeta do Povo / Polícia Civil)

Depois de sequestrar o cachorro, o homem continuou fazendo ameaças, desta vez afirmando que iria matar o animal caso a tutora não lhe pagasse o que estava devendo em sua loja.

O animal foi resgatado pela polícia no dia seguinte, 6 de dezembro, depois que a tutora registrou um boletim de ocorrência. “Assim que a mulher registrou o B.O. na delegacia, enviamos uma equipe à floricultura em Colombo, onde foi encontrado o animal, que estava bastante assustado. A mulher quase desmaiou de tanta alegria ao rever o cachorro”, afirmou o delegado.

O comerciante, que foi preso em flagrante, vai responder por dois crimes, furto qualificado, por ter levado o cãozinho, e tentativa de extorsão. Além dele, os dois homens que o acompanharam até o apartamento da mulher e o síndico do condomínio também serão indiciados. “O síndico vai entrar no processo como coautor do crime, já que ele não poderia ter permitido o acesso do comerciante ao apartamento da mulher sem autorização judicial”, explicou o delegado Gerson Machado.

Fonte: Gazeta do Povo