Na última segunda-feira (28), a agressão do funcionário da empresa Rio Grande Energia (RGE), em Cerro Largo, Rio Grande do Sul, contra a cadelinha do servidor público João Luis Nascimento do Amaral, 54, foi capturada graças a câmera de segurança da residência e postada no facebook, gerando grande comoção do público.

O funcionário utilizou um pedaço de madeira e atacou o animal com duas pauladas na cabeça de maneira completamente injustificada, mesmo a cadela da raça Dachshund não representando nenhum tipo de perigo e estando do outro lado da grade.

Depois do ataque, podemos ver que a cadela perde o equilíbrio e fica desnorteada. Segundo o tutor, ela chegou a perder a consciência e teve uma convulsão, mas na terça-feira já estava se alimentando.

Em nota oficial, a empresa demonstrou repúdio a atitude de seu funcionário e deixou claro que tomará as medidas legais cabíveis.

 

A Rio Grande Energia (RGE), distribuidora da CPFL Energia, vem por meio desta afirmar que condena e repudia qualquer tipo de violência e crueldade contra os animais. A RGE se sente constrangida e lamenta a atitude do seu colaborador que agrediu um cão, sem qualquer motivo, na manhã do dia 28 de setembro, quando realizava seu trabalho diário. O colaborador, que estava no período de experiência, já foi identificado e todas medidas legais cabíveis foram adotadas. Mais uma vez, a RGE reforça que essa não é uma prática de seus funcionários. A empresa se coloca à disposição da família para amenizar eventuais transtornos.

 

O tutor, por sua vez, declarou ao jornal Diário que não quer que o homem seja demitido.

 

O pessoal da companhia esteve hoje (nesta terça) na minha casa, já identificaram o funcionário, a proposta era demiti-lo, mas ele só tem 38 dias na empresa. Achei muito forte a decisão, todos têm o direito a uma segunda chance. A posição da empresa era de demissão, mas acho melhor a pessoa passar por uma reciclagem, ver o motivo dessa atitude, a psicologia está aí para ajudar.

 

(Vídos com imagens fortes)

Quem é o animal II?

Vídeo capturado de outra câmera de baixa resolução, pode-se observar a consequência das pauladas que o funcionário da RGE desferiu.

Posted by João Luis Amaral on Segunda, 28 de setembro de 2015

 

A empresa se colocou à disposição da família para qualquer ajuda financeira necessária, porém, os tutores não aceitaram e só pediram um mundo com mais fé.

O que nós queremos entender é até onde realmente valem as leis de proteção animal vigentes no Brasil. Sim, no papel é tudo muito bonito, mas na prática, vemos as maiores atrocidades, com provas irrefutáveis, e agressores saindo livremente.