Há cerca de um ano, o cachorro conhecido por Negão chegou ao Cemitério Municipal de Medianeira e passou a viver no local.

Negão chegou lá junto de um outro cachorro, que era bem parecido com ele, porém, o amigo foi levado por uma pessoa, que o adotou, mas ninguém conseguia pegar o serelepe Negão.

Ninguém sabe como o cãozinho realmente foi parar no cemitério. (Foto: Reprodução / Guia Medianeira)

Por algumas vezes, Marli Rosso, responsável pelo Canil Municipal de Medianeira, município do Paraná, chegou a ir pessoalmente até o cemitério para tentar pegar o cachorro.

De acordo com João Machado, responsável administrativo do Cemitério Municipal de Medianeira, como não conseguiu pegar o cachorro, Marli passou a levar ração para Negão até o local onde ele escolheu viver.

O cachorro, então, acabou sendo adotado não por apenas uma pessoas, mas sim por todos os funcionários do cemitério e se tornou o mascote do lugar.

Mas todos os funcionários do local se apegaram ao cão, que se tornou mascote do cemitério. (Foto: Reprodução / Guia Medianeira)

Ainda segundo João, Negão é um animal bastante “contente e saltitante” e que as histórias que contam de como o cão foi parar no cemitério foi acompanhando o cortejo do seu possível tutor e depois acabou ficando por lá.

“Ele já acompanhou alguns sepultamentos. Ouvimos alguns comentários de que ele veio acompanhando o cortejo do seu possível dono e acabou ficando, mas não temos certeza sobre a real história dele. O que temos certeza é que ele é nosso companheiro e que tratamos ele muito bem, ele é nosso guarda aqui”, conta João.

João contou ainda que o cão era bem desconfiando quando chegou ao cemitério e que recebeu o nome de Negão por conta da cor de seus pelos. O animal é muito bem tratado pelos funcionários do local, é saudável e recebe muito amor e carinho de todos eles.

Negão foi adotado pelos funcionários do cemitério e recebe cuidados, muito amor e carinho de todos eles. (Foto: Reprodução / Guia Medianeira)

“Ele dorme aqui no saguão, colocamos uma coberta para ele agora para os dias mais frios. Ele conhece todo mundo. Algumas pessoas acham legal, outras não. Mas optamos por cuidar dele e não vamos abandoná-lo. Até a hora que ele quiser ficar aqui conosco”, afirma o responsável administrativo do cemitério.

Fonte: Guia Medianeira