Antônio Leal visita Túmulo da cadela Pituca (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

 

A construção de um túmulo para uma cadela em Cariús, a 418 km de Fortaleza, tem gerado polêmica entre moradores da cidade de 18 mil habitantes. O dono da cadela poodle Pituca decidiu comprar terreno por quase R$ 3 mil e erguer um túmulo quando o animal morreu em fevereiro.

O veterinário Antônio Leal, dono do animal, afirma não achar exagero a construção do túmulo. “Entre nós e o cachorro qual é a diferença? Não existe nenhuma difereça”, diz. Leal conta ter ficado muito triste com a morte da companheira e decidiu prestar uma homenagem. “O amor que eu tive por ela ninguém vai substituir”, diz o veterinário que visita o túmulo e leva flores toda semana.

Os moradores discordam da ideia de Leal e reclamaram sobre o túmulo ao padre da cidade. “A igreja nunca impediu que a pessoa pudesse mostrar carinho. [A cadela] É também uma criatura de Deus. Mas, depois da morte, não é espírito para viver uma realidade escatológica”, diz o pároco Iranildo de Melo.

De acordo com o também veterinário e primo de Antônio Leal, Gregório Leal, o animal morreu em 16 de fevereiro devido a uma disfunção renal. Mas o primo ainda não se recuperou da dor causada pela morte de Pituca. “Ele [Antônio Leal] diz que, depois da mãe, foi a maior dor que sentiu foi quando perdeu a cadela”, explica o familiar que cuidou de Pituca nos seus últimos dias.

 

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