Depois de uma vida difícil devido a uma batalha contra o alcoolismo e a depressão, que o deixou dormindo nas ruas e em situação de risco por muitos anos, o britânico John Chadwick, 52, parecia ter encontrado um propósito de vida.

Com a ajuda de uma ONG local que viu sua situação, ele recebeu tratamento e conseguiu refazer sua vida. Porém, tudo estava prestes a mudar para pior.

Ele foi expulso da casa onde morava de aluguel há 4 anos porque o dono do local decidir vender a propriedade. Realocado pelo governo para um flat que não permitia pets, ele se viu obrigado a se separar de sua família de pelo: seus dois cachorros, Theo e Tinkerbelle, e o gato Gizmo.

John não aguentou o fato de não poder mais viver com seus pets e 10 dias após a separação cometeu suicídio utilizando um coquetel de remédios e álcool.

A comunidade local em Kent, na Inglaterra, ficou em choque com o falecimento de John, que era muito querido por todos. Os animais foram adotados por amigos do tutor.

O responsável pela acomodação local e serviços sociais na comunidade, John Littlemore, liberou um comunicado sobre o caso.

Todo esforço é feito para garantir a acomodação mais apropriada para a necessidade de cada pessoa. Quando pets estão envolvidos, é ainda mais difícil encontrar proprietários que permitam cães e gatos.

Diferente do Brasil, que a presença do seu pet faz parte do seu direito a propriedade, os proprietários no Reino Unido podem barrar que os inquilinos de suas casas tenham pets – e até mesmo crianças. Então por causa disso tutores têm muita dificuldade em encontrar um local que aceite animais. Nenhum apartamento permite a presença de pets e até casas são difíceis – geralmente há um depósito extra por pet.

Esse preconceito só mostra que muitos membros da sociedade ainda não entender a importância dos pets na vida de seus tutores.

Foto: Reprodução

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