Mercado de luxo para animais movimenta R$ 14 bilhões por ano.

Eles são os queridinhos dos brasileiros. Movimentam um mercado de R$ 14 bilhões por ano. E não param de ganhar novidades.

Roda, senta, deita. Na feira, o treinador manda as ordens para o cachorrinho, na casa dele, pela internet. E um comando pelo celular dá a recompensa. Na hora do banho, nada de mangueira no quintal. Essa empresa oferece um ofurô para cachorro. Água quentinha e tem ainda toda a linha de shampoos, cremes e hidratantes. Um par de tênis já não é suficiente. Quem tem bichinho de estimação sabe: parece que não há limites para o conforto dos astros da casa.

A diretora da feira não tem dúvidas. Às vezes, não é um bichinho que os donos enxergam. “O crescimento desse mercado reflete o fato de que animal de estimação hoje é um membro da família. E, com isso, as empresas, as pessoas estão gastando mais dinheiro, investindo mais no bem estar dos seus animaizinhos”, diz Ligia Amorim.

Ao todo, são R$ 98 milhões de pássaros, gatos, cães e peixes que vivem com seus donos no Brasil. Temos a segunda maior população de bichinhos de estimação do mundo. Só ficamos atrás dos americanos. E 40 mil lojas faturam, como nunca, com os brasileiros.

Uma coleira nova, um banho, uma tosa, um brinquedinho atrás do outro. Com tudo isso, os brasileiros já gastam, em média, por ano, R$ 760 com seus animais de estimação. Um mercado anual de quase R$ 14 bilhões que deve continuar crescendo, enquanto houver quem corra atrás dessa bolinha.

E também quem se disponha a gastar com coisas que os animais, irracionais, nem tem noção do que se trata. Será que a cadelinha liga para as unhas postiças de silicone?

“Quem é que se diverte mais com tudo isso são os donos”.

 

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