O pastor alemão ganhou mais um tempo e uma chance de vida. (Foto: Reprodução / Dogster)

Nos Estados Unidos, o testamento de uma mulher chamada Connie Lay surpreendeu de forma negativa: seu desejo é que seu cachorro seja sacrificado para que fiquem juntos por toda a eternidade.

Connie faleceu no dia 25 de novembro e ela queria que o pastor alemão também fosse cremado para que suas cinzas sejam guardadas juntas.

O cachorro, que se chama Bela, tinha a eutanásia agendada para terça-feira (16), mas foi adiada graças à uma campanha na Internet para salva-lo.

Uma segunda opção está sendo analisada: enviar Bela para um santuário de animais chamado Best Friends Animal Society, em Utah. Mas o advogado de Connie afirma que essa alternativa é financeiramente inviável.

Ele também disse que o cachorro é agressivo, mas quem está convivendo com ele informou o contrário.

Diversas pessoas já se ofereceram para adotar e cuidar do cão, mas o advogado Doug Denmore afirma que Bela é propriedade de Connie e que o administrador do testamento tem autoridade para cumprir seus desejos.

Perante a lei do país, os cachorros são considerados propriedades de seus “donos”, como se fossem objetos. Mas escolher a eutanásia para um animal saudável como uma prova de amor não será considerado crueldade?

Agora a decisão está nas mãos da justiça.

Por enquanto, o cachorro está sob os cuidados do abrigo PAWS of Dearborn County, que escreveu um comunicado no Facebook:

 

Legalmente, Bela faz parte do patrimônio da pessoa falecida e não da PAWS Humane Center. Ele apenas foi acolhido para ter onde morar e receber os cuidados necessários em nosso centro enquanto os procedimentos legais dos bens estão sendo finalizados. A PAWS não tem nenhum direito legal ou controle sobre o resultado. Bela não vai ser eutanasiado em nosso abrigo, nem pela equipe da PAWS ou pelos funcionários da Dearborn County Animal Control.

 

Referências: Dogster / FOX 19