Provavelmente, você já se deparou com o seu cachorro com aquela expressão. Aquele olhar de dó. Uma nova pesquisa mostrou que essa carinha dos bichinhos se trata de um marco evolutivo. Isso quer dizer que o seu cachorro faz isso de propósito!

Os cientistas avaliaram a espécie em comparação com os lobos. A partir daí, os pesquisadores notaram que a forma facial dos cachorros sofreu alterações no decorrer de milhares de anos. Tudo para permitir que os animais pudessem aprimorar o contato com os seres humanos.

A equipe percebeu que os animais de estimação possuem um músculo que facilita para a movimentação das sobrancelhas. Essa movimentação gera uma resposta determinada nas pessoas. Isso acontece porque faz com que os olhos dos cachorros pareçam maiores, mais doces e se pareçam com os gestos que os humanos executam quando estão chateados.

Estudo sobre o olhar de dó canino

De acordo com uma nota oficial da equipe de pesquisadores, foi realizado um estudo comportamento de cachorros e lobos. E quando expostos a uma pessoa por dois minutos, os cachorros ergueram a sobrancelha com maior intensidade que os lobos.

Os resultados indicam que as sobrancelhas expressivas nos caninas devem representar um marco evolutivo. Isso significa uma preferência inconsciente a fim de impactar a seleção no decorrer do processo de domesticação.

olhar de dó

Os pesquisadores também notaram que o músculo que gera o “olhar de dó” não existe nos lobos. Sendo que os lobos são os animais mais próximos dos cachorros domesticados. Portanto, essa é uma diferença expressão para espécies separadas há somente 33 mil anos.

Segundo os especialistas, as modificações musculares ocorreram em um espaço de tempo significativamente curto. E ainda estão relacionadas a relação social próxima com os seres humanos.

Além disso, os tecidos musculares não tendem a sobreviver no registro fóssil, complicando a avaliação deste modelo evolutivo. Por isso, a revelação foi surpreendente. Por fim, os cientistas consideraram que o “olhar pidão” foi uma adaptação incrivelmente veloz para os padrões evolutivos. Portanto, algo que não costuma acontecer em poucas dezenas de milhares de anos.