A companhia aérea Delta Airlines informou que a partir de 1º de março, algumas normas irão mudar para que alguns animais possam voar na cabine de suas aeronaves junto dos tutores.

Em anuncio feito na última sexta-feira, dia 19 de janeiro, a empresa vai exigir dos tutores, além de toda a documentação que já é exigida atualmente, algumas garantias extras de que o animal é capaz de se comportar dentro da cabine do avião durante todo o tempo de voo.

Os tutores deverão assinar uma declaração afirmando que o animal sabe se comportar. (Foto: Reprodução / The Vacation Times)

Entre essas exigências estão provas de saúde ou vacinação pelo menos 48 horas antes do voo.

De acordo com a companhia aérea, essas medidas foram tomadas para que a segurança de todos durante os voos seja ainda maior.

O motivo que levou a Delta a tomar essas medidas foi o aumento no número de reclamações de animais que, além de urinar e defecar no avião, mordem outros passageiros, como o caso que aconteceu em junho do ano passado, onde um passageiro foi mordido diversas vezes no rosto pelo cachorro de outra pessoa e precisou ir para o hospital.

Essas exigências valem, principalmente, para animais de serviço, que viajam fora das gaiolas, como cães-guia, que ajudam pessoas algum tipo de limitação, e animais de apoio emocional, que muitas vezes não são treinados. Nestes casos os tutores deverão assinar uma declaração afirmando que o animal sabe se comportar.

As novas exigências valem, principalmente, para animais de serviço. (Foto: Reprodução / The Vacation Times)

Para os animais que viajam em gaiolas nada muda.

De acordo com John Laughter, vice-presidente sênior de segurança da Delta, a empresa está buscando um equilíbrio entre “a necessidade legítima dos passageiros de terem esses animais” e a segurança durante os voos.

Fonte: O Globo