Todos nĂłs nos emocionamos com o ensaio do Ășltimo dia de Duke, um Labrador Retriever muito querido que foi eutanasiado devido a um quadro avançado de cĂąncer nos ossos (veja a matĂ©ria aqui).
Entretanto, nĂŁo sabĂamos muito sobre todos os muitos dias vividos antes do Ășltimo. AtĂ© agora. Segundo o relato de Crystal Dunn, adestradora e amiga de Jordan Roberts, tutora de Duke, o cachorro recebeu muitas chances e, apesar das circuntĂąncias contrĂĄrias, persistiu em todos os obstĂĄculos.
Foi abandonado por sua primeira famĂlia quando houve um divĂłrcio. Ao encontrar um lar temporĂĄrio, ganhar um vĂdeo e ir para a adoção, se encontrou fazendo parte de um grupo de cĂŁes que tĂȘm mais dificuldade em serem escolhidos: De coloração preta, idoso e porte grande. Realmente as estatĂsticas nĂŁo estavam a seu favor.
Enquanto isso, em algum lugar de Austin, no Texas, Jordan Roberts estava presa no trĂąnsito e encontrou por acaso o vĂdeo de Duke. O assistiu 3 vezes e soube logo de cara que precisava adotĂĄ-lo.
Foto: Reprodução
Ao chegar em sua nova casa, foi recebido por Jordan, gråvida na época, e seus dois cães, Nuni, um Grayhound amistoso e Brinks, um cachorrinho com complexo de Napoleão e dono do pedaço.
Os dois começaram a se estranhar e Duke era extremamente protetor de Jordan, a humana que o deu um lar. AlĂ©m de ser uma situação estressante por si sĂł, o fato de que um bebĂȘ estaria chegando em pouco tempo tornava tudo muito instĂĄvel, e potencialmente perigoso.
Mesmo sobrecarregada com tudo que estava acontecendo em sua vida, Jordan nĂŁo desistiu de Duke e seguindo as instruçÔes de sua adestradora de confiança, que muitas vezes precisavam vir por emails longos e detalhados, jĂĄ que Crystal morava a 3 horas de carro da casa dos Roberts, o trabalho valeu a pena e os dois encontraram o equilĂbrio necessĂĄrio para viverem juntos e pacificamente.
A chegada da bebĂȘ e de outro cachorro, Dax, tambĂ©m foi recebida por um ambiente tranquilo.
Infelizmente, pouco tempo depois, Duke foi diagnosticado com cĂąncer. Afundados em dĂvida para pagar o tratamento e a amputação de uma perna, a sorte mais uma vez sorriu para Duke quando um doador anĂŽnimo pagou todo o tratamento. AtĂ© hoje ninguĂ©m sabe quem foi o responsĂĄvel pela doação, apenas alguĂ©m que, sem nenhum interesse, resolveu dar uma nova chance para aquele cachorro.
E mesmo com as dores da doença, ele continuou um “cavalheiro”, como descreve Crystal, e viveu o restante da sua vida da melhor maneira possĂvel, correndo como se nunca tivesse tido uma quarta perna.
O ensaio do Ășltimo dia de Duke antes da eutanasia Ă© muito mais um tributo e uma linda recordação da vida e do presente que Duke foi na vida de todos que o conheceram.
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