Aprenda como lidar com um cachorro com dor de forma segura e eficaz. Este artigo apresenta dicas úteis para ajudar tutores de animais de estimação a reconhecerem sinais de dor e a saberem como manipular um cachorro com dor de maneira apropriada. Aprenda como aliviar o sofrimento do seu animal de estimação enquanto mantém a segurança de ambos.

Muitas pessoas, quando vêem cães precisando de ajuda na rua, sentem vontade de ajudar dando uma assistência devida para o pet. No entanto, muitos têm medo de aproximar-se do animal, temendo ser mordido.

Os cães, assim como as outras espécies animais, quando possuem quaisquer desconfortos, tanto físicos quanto psicológicos, tendem a responder à aproximação de forma agressiva.

Doenças que deixam o cachorro triste

Cão deitado no sofá – Foto: Freepik

É importante enfatizar que isso não é uma regra a ser seguida. Alguns animais não respondem violentamente, devido à índole ou a condições de saúde crítica no momento da abordagem, porém a pessoa que for aproximar-se, deve tomar alguns cuidados para que não ocorra nenhum tipo de acidente.

Os cães, ao contrário de outras espécies, possuem como defesa praticamente uma única “arma”: os seus dentes. Quando o animal domiciliado, ou mesmo de rua precisar, de socorro médico imediato, é importante que ao  se aproximar do animal, não se tente logo entrar em contato físico com o cão.

É importante que se observe, à distância, se há alguma lesão aparente no corpo do animal, como feridas, fraturas externas, entre outras.

Cachorro com dor: o que causa a dor nos cães?

Como saber se o cachorro está com dor

Cachorro triste com dor – Foto: Freepik

Os principais fatores que mais causam dor nos cães são:

  • Fraturas ósseas,
  • Rompimento de tendões,
  • Luxações,
  • Dores abdominais e etc.

Antes de entrar em contato físico com o animal, o tutor ou a pessoa que for resgatar deve improvisar algum tipo de transporte para que o animal seja encaminhado para a clínica veterinária. Um tampo de madeira ou um lençol podem ser usados para improvisar uma maca, de modo que o seu corpo fique nivelado. Jamais suspenda o animal de forma desigual, pois isso pode ocasionar uma piora do quadro clínico.

O que fazer?

O próximo, e mais importante passo, é a colocação da focinheira, para que não ocorra nenhum tipo de acidente. É nesse momento, quando a pessoa irá tentar aproximar-se do animal, a ocasião certa para perceber a reação do pet. Mesmo o animal não esboçando agressividade, é importante que a focinheira seja colocada. A colocação é bastante simples e deve ser feita de forma rápida e precisa.

O tutor vai para trás do animal segurando nos dois pontos  de amarração da focinheira, em seguida faz a colocação rápida e prende de forma segura. Em alguns modelos pode-se utilizar um nó. Quando não existe uma  focinheira próxima, pode-se improvisar a amarração com cadarço de sapato ou tira de pano.

Depois de ter feito todas as etapas de segurança, deve-se aproximar o lençol ou o tampo de madeira, e com a ajuda de outra pessoa, faz-se a colocação do animal em cima da maca improvisada. É indicado que uma pessoa segure lateralmente no tórax e na cabeça e a outra pessoa no quadril. Caso o animal sinalize dor, deve-se procurar um local que não o incomode. O movimento de suspensão deve ser feito simultaneamente, de forma sincronizada.

Caso a pessoa que for resgatar, ou o tutor do animal, tiver acesso a uma luva de procedimento, deve calçá-la antes de manipular o animal. Essa prática é importante que seja feita tanto em animais de casa quanto de rua, pois ninguém sabe da moléstia que o animal apresenta no momento. Existem doenças que são classificadas como Zoonoses, e podem ser transmitidas para os seres humanos.