O mosquito-palha “L. longipalpis” é o principal transmissor da leishmaniose visceral no Brasil (Fonte UOL)

É incompressível o quão pouco falada é a leishmaniose visceral ou calazar (como é conhecida em algumas regiões do Brasil) pelos noticiários e autoridades responsáveis, já que desde o ano de 2000, além de ter matado mais pessoas que a dengue em nove estados, já se encontra em todas as regiões do Brasil em um quadro que especialistas definem como “fora de controle”.

De acordo um o levantamento que o portal de notícias UOL fez dos dados do Ministério da Saúde, nos últimos 11 anos, a leishmaniose visceral matou 2.609, número um pouco menor que  as 2.847 vítimas da dengue.

Uma doença tipicamente rural até o ano de 1980, começou sua migração para grande cidades como Teresina (PI) e São Luís (MA) e mais tarde, Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Araçatuba e Bauru (SP) e outras. Hoje, a doença se encontra em todo o território brasileiro.

 

Veja o quadro de mortes de dengue e leishmaniose visceral de 2000 a 2011:

 

Fonte: Sinan/Ministério da Saúde e Portal UOL