A hipertermia, ou também conhecida popularmente por febre, é um dos sintomas mais comuns de ser encontrado em moléstias de cães.

Febre em cães

Para um melhor entendimento por parte dos leitores, ao contrário dos seres humanos, os cães possuem uma temperatura corpórea normal que gira em torno de 38 à 39 °C (Graus Celsius), podendo haver certa oscilação.

Essa temperatura é importante para que haja a manutenção de todos os órgãos do corpo do animal. É considerada febre, quando o cão apresenta um aumento significante na temperatura classificada normal.

focinho quente

Cão na veterinária – Foto: Freepik

Aumentos discretos no valor da temperatura corpórea, é denominado febrícula. A condição que leva os animais a apresentarem queda na temperatura é chamada de hipotermia.

Como dito anteriormente, as causas que levam à febre são amplas, podendo ser de origem infecciosa até problemas parasitológicos graves.

Ao contrário do que muitos pensam, a hipertermia não é tão maléfica como julgam, pois indica que o sistema imunológico do animal está combatendo firmemente o agente agressor. Ao mesmo tempo em que ela é um sintoma benéfico, pois indica a resposta imunológica, a febre deve ser controlada para que não cause sérios prejuízos ao animal.

A causa da ocorrência só pode ser diagnosticada mediante exame feito por um médico veterinário.

(Foto: Reprodução / Cuteness)

Uma das principais perguntas que são feitas para o profissional é:

Como saber se um cão está com febre ou não?

Primeiramente, aquela técnica que muitas pessoas usam de por o dorso da mão sobre a pele, a fim de sentir alguma alteração térmica, é totalmente errônea, gerando falsos resultados.

O cão quando apresenta febre, manifesta certas sintomatologias que podem ser percebidas pelo seu tutor. Podemos citar, por exemplo, como sinais de febre: O animal apresenta perda de apetite; É observada letargia; O focinho do animal, que normalmente é úmido e frio, apresenta-se seco e quente; O pet não ingere líquido; Em casos graves com temperatura muito alta, pode levar a prostração e tremores.

A febre em cães deve ter uma atenção especial, pois em níveis muito altos causa desidratação. Por mais que o tutor alegue que seu animal está com febre, é importante que o médico veterinário faça uma avaliação correta e minuciosa. Através do termômetro é aferida a temperatura, fazendo o diagnóstico preciso.

Além de observar a febre no animal, o profissional fará uma anamnese minuciosa e irá pedir exames para saber a causa primária que levou o cão a apresentar o aumento da temperatura corpórea.

Sintoma: Febre em cães. Foto: Reprodução

Tratamento e prevenção da febre em cães

O tratamento para a febre é feito através de terapia medicamentosa, a fim de manter a temperatura controlada. Não adianta focar apenas na febre, pois deve-se lembrar que o aumento na temperatura é apenas um sintoma.

O médico veterinário deve tratar a causa primária que levou o animal a apresentar febre. Jamais tente fazer o tratamento sem um profissional, pois em muitos casos, a causa primária é decorrente a uma doença delicada e grave, como: Cinomose, Parvovirose, Ehrlichiose e etc.

No entanto, a prevenção para o não aparecimento da febre consiste na vacinação anual dos seus cães, fazer o checkup rotineiro, dar uma boa qualidade de vida ao pet, e em casos de alteração na temperatura, levar o animal imediatamente a um médico veterinário.

 

Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo

Ocupação: Acadêmico de Medicina Veterinária

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