Cabine ou Carga Viva?

 

Levando Animais Como Bagagem Acompanhada

Levando seu pet como bagagem acompanhada, ele irá junto com você, necessariamente no mesmo vôo, podendo ir na cabine ou não. Neste método, você faz o check-in normalmente com o animal de estimação e a companhia aérea cobrará uma taxa como bagagem especial, e chegando ao destino, você precisará passar pelas autoridades sanitárias do país no desembarque, onde apresentará toda a documentação que foi preparada no país de origem. Algumas companhias aéreas não fornecem esta opção, é importante se informar antes de comprar sua passagem.

Existem duas formas de levar seu animal de estimação como bagagem acompanhada: na cabine, e no porão de carga.

 

Levando Seu Pet Como Bagagem Acompanhada Na Cabine

Para que você possa levar seu pet na cabine junto com você, cada companhia aérea tem seus próprios critérios. Uma coisa é certa, ele precisa ser de pequeno porte. Algumas companhias aceitarão animais pesando até 5kg, outras até 7kg, 8kg e até 10kg (sempre incluindo o peso do animal e da caixinha de transportes). Algumas companhias simplesmente não aceitam animais na cabine.

Quase todas as cias aéreas possuem um limite de animais na cabine por voo, portanto é importante reservar o lugar do seu pet assim que sua passagem for emitida.

As taxas cobradas pelas companhias aéreas para pets na cabine variam de US$120 a US$240 por animal.

É importante salientar, que embora seja um pouco mais reconfortante ter o seu pet junto de você durante a viagem inteira, em alguns casos, viajar na cabine não é recomendado. Animais muito agitados, ansiosos, que latem ou uivam muito, não devem ir na cabine. Além disso, é importante considerar que ele demorará mais para se acalmar, por causa de vários fatores, como a luz, as conversas, os cheiros de comida etc.

 

Levando Como Bagagem Acompanhada No Compartimento De Carga

Se o seu pet tem mais de 10kg (ou em algumas cias aéreas a partir de 5kg), ele precisará ir no compartimento de carga do avião. Não se desespere! Lá não é tão ruim quanto parece. O compartimento de carga é pressurizado e climatizado igualzinho à cabine. A única diferença são as luzes apagadas (ou reduzidas) e o fato de que ele ficará sozinho durante a viagem.

Neste caso, você faz o check-in junto com ele, da mesma forma como se fosse na cabine. Entretanto, ele é entregue aos funcionários da companhia aérea, e levado para que seja acomodado no compartimento de cargas do avião.

Embora pareça um contra-senso, animais que viajam no compartimento de cargas do avião tendem a viajar mais confortáveis. Isso porque sua caixa de transporte pode ser bem mais espaçosa (já que não há limites tão restritos de tamanho), ele tem água disponível durante toda a viagem através de um bebedouro especial, e pode ter até um comedouro anexado ao kennel.

Eles não serão sedados ou tranquilizados, como muita gente pensa que funciona. Vão acordados e seguros. São os últimos a entrarem e os primeiros a saírem do compartimento de carga. Ou seja, ficam bem perto da porta, separados das cargas.

Chegando ao destino, o passageiro desembarca e vai até a esteira esperar suas malas, enquanto isso um funcionário da companhia aérea buscará seu animal de estimação e entregará a você em mãos (ele não virá na esteira junto com as malas). Na saída, é necessário passar pelas autoridades sanitárias do país, apresentando a documentação preparada no país de origem.

 

Levando Animais Como Carga Viva (Manifest Cargo)

Caso você esteja fora do Brasil, e queira que enviem o seu animalzinho desacompanhado, o método usado é o manifest live cargo.

Alguns países, geralmente os que apresentam uma maior rigidez em suas regras, não permitem que o seu pet viaje como bagagem acompanhada. O método de carga viva, por apresentar um maior controle durante todo o processo, é o único aceito em certos países.

Quando seu pet viaja como manifest live cargo (ou carga viva), a viagem é considerada uma transação de comércio exterior, mesmo que o remetente e o destinatário sejam a mesma pessoa. Por esta razão, toda a documentação exigida é muito mais complexa, e é impossível de ser feita por um cidadão comum. Por lei, é preciso contratar um despachante aduaneiro para realizar o embarque por você. Ele se encarregará de emitir todos os documentos necessários para o voo, agendar e acompanhar a vistoria veterinária realizada por um veterinário oficial do Ministério da Agricultura, pagar todas as taxas e efetivamente entregar o animal aos cuidados da cia aérea.

Ao contrário do método de bagagem acompanhada, neste método, o pet não faz check-in pelo terminal de passageiros do aeroporto, e sim pelo terminal de carga.

Cada cia aérea tem suas próprias tarifas para o embarque, cobrando valores diferentes para cada destino, com o preço do frete aéreo sendo calculado por um conjunto de fatores que incluem peso do animal, volume do kennel, distância até o destino, litros de combustível gastos, entre outros.

No desembarque, o processo de liberação é um pouco mais complicado, porque não envolve apenas autoridades sanitárias, mas também autoridades alfandegárias. Normalmente é necessário o pagamento de uma pequena taxa para a liberação. E dependendo do país, algum imposto (geralmente os países mais onerosos são os sulamericanos). Pode ser uma boa ideia, contratar um profissional para a liberação nocustoms do país, e entrega em domicílio.

Quase todas as cias aéreas que transportam animais como manifest cargo, possuem um sistema de rastreamento (tracking), em que você acompanha os estágios do processo numa página da internet em tempo real. Dá para saber se o animal já foi liberado pela alfândega ou se o voo de escala já decolou ou não. Muito útil para os proprietários, que possuem uma sensação de controle um pouco maior, tendo um pouco mais de tranquilidade.

 

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