O desaparecimento de um cão da raça Spitz Alemão, também conhecido como Lulu da Pomerânia, mobilizou a família e a polícia de Santos, no litoral de São Paulo. O animal, de quatro anos de idade, havia sido furtado em julho enquanto passeava com a tutora. Segundo o boletim de ocorrência, um morador de rua se aproximou, retirou o cachorro de perto da dona e fugiu com ele. Desde então, os tutores iniciaram uma busca intensa, registraram ocorrência e compartilharam fotos nas redes sociais na esperança de encontrá-lo.

As investigações do 7º Distrito Policial de Santos revelaram que o cão havia sido levado para fora do estado. O morador de rua teria vendido o Spitz por cerca de R$ 100 a um casal em Santa Catarina. A partir dessa informação, a polícia trabalhou com análise de imagens de câmeras de monitoramento, movimentações bancárias e placas de veículos para rastrear os passos do animal até chegar ao destino.
No dia 19 de agosto, a Justiça expediu um mandado de busca e apreensão para uma residência em Joinville, em Santa Catarina. Quando os policiais cumpriram a ordem, o cão não estava mais no endereço. No entanto, no dia seguinte, o advogado do casal entrou em contato com as autoridades e informou que o animal seria entregue espontaneamente na Delegacia de Investigações Criminais (Deic) da cidade.
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Com a devolução confirmada, um delegado de Santos viajou até Santa Catarina para buscar o cachorro pessoalmente. O reencontro aconteceu no dia 21 de agosto, quando o Spitz finalmente voltou para os braços da família após mais de um mês de incertezas e sofrimento.
As investigações continuam para identificar o paradeiro do homem em situação de rua que inicialmente furtou o animal. O casal que comprou o cão alegou não saber que se tratava de um caso de furto, e essa versão ainda será analisada pela polícia durante o inquérito.
Apesar da longa separação, o desfecho trouxe alívio e emoção para os tutores, que puderam reencontrar o pet saudável.
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A importância da microchipagem e da identificação em cães
Casos como o do Spitz Alemão reforçam a necessidade de medidas preventivas para aumentar a segurança dos pets. A microchipagem é um método eficaz para identificar animais, já que o dispositivo contém dados do tutor e facilita a localização em situações de perda ou furto.
Além disso, coleiras com plaquinhas de identificação com nome do cão e telefone de contato são ferramentas simples e muito úteis. Em muitas situações, esse detalhe pode agilizar o retorno do animal ao lar, evitando que ele seja mantido por terceiros que aleguem desconhecer sua origem.
A união dessas medidas contribui para aumentar as chances de reencontro entre pets e seus tutores, trazendo mais tranquilidade para as famílias.
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