Enquanto assistíamos esse vídeo, literalmente, estávamos fechando os olhos, esperando o pior. Esse é um exemplo clássico de crianças que não foram ensinadas a interagir com um cachorro. E a prova cabal que o suposto responsável adulto não compreende as possíveis consequências do que está acontecendo é que ele continua filmando, no lugar de imediatamente parar e impedir que a criança continue batendo no cão.
Obviamente a criança é alheia ao risco, e na sua cabeça, ela está apenas brincando, explorando e se comunicando com o cachorro. Para o cachorro, esse tipo de interação é muito intimidadora e até mesmo agressiva. O bebê bate repetidamente na cabeça do cão e encosta seu rosto no rosto do cachorro. Além de machucar fisicamente, depois de tantos tapas, o cachorro pode se sentir acuado e atacar como forma de proteção, para sair dessa situação desconfortável.
O número elevado de mordidas de cães em crianças, ao nosso ver, é muito mais a falta de responsabilidade dos pais, que não ensinam nem crianças nem cachorros a conviver, do que de fato uma raça específica, como infelizmente muitos meios de comunicação insistem em apontar.
Se infelizmente dessa troca houvesse um ataque, o cachorro, que é da raça Bull Terrier, seria o culpado. Nós podemos apostar que, muito provavelmente, o cão seria, além de eutanasiado, retratado como “criado para ser agressivo” e generalisado como Pit Bull por jornalistas preguiçosos.
O que só faz com que o preconceito contra Pit Bulls aumente , como também dá munição ao mito de que os ataques são eventos sem motivo, e que o cão simplesmente acordou com vontade de atacar.
E se você acha que o preconceito fica a nível dos comentários em portais de notícias, está enganado. Os Pit Bulls são os cães mais eutanasiados, mais difíceis de ser adotados e agora banidos por governos de existir em determinados locais no mundo.
Acidentes acontecem, e não estamos falando que todos os ataques seguem a mesma premissa, mas infelizmente, o quanto mais vemos vídeos e mais vídeos online de crianças supostamente “brincando” e interagindo de maneira totalmente errada diante de um cão, é difícil acreditar que não haja ainda mais ataques do que as estatísticas apresentam.
Parece que estamos sempre dependendo da sorte, mesmo quando inclui a vida de uma criança ou de um cão.
Em parceria com o nosso colaborador e especialista em comportamento canino, Olivier Soulier, desenvolvemos o artigo Identificando 10 situações alarmantes nas interações entre criança e cachorro.
Por Kelly S Correa
Esse video eh bem conhecido por nos criadores de Bull Terrier, onde defendemos a raça que sofre muito preconceito , como sendo um cão agressivo qndo na vdd eh apenas um cão forte mas estabanado,carinhoso e super fiel. Fica bem claro que ele sabe reconhecer o tapas do bebe como carinho, senão não lamberia e abanaria o rabo. Bull Terriers, só quem tem entende rs
Por Cristina vieira
Adotei uma pitbull especial (com problemas de crescimento). Ela foi gerada de um cruzamento irresponsável – inter parental (no caso a mãe dela teria cruzado com o próprio filho que tinha este mesmo problema) e sinceramente não me arrependo. Faria isso mil vezes. Ela é ótima, linda, palhaça e nem um pouco agressiva
Por Aninha
Já ouvi falar sobre estes caes dinamarqueses, achei isso horrivel
Por Paulo Cesar
Não é “horrível”, os cachorros até gostam da companhia das crianças. Lógico que não devemos ensiná-las a puxar a cauda dos cães, além de provocar dor nos animais pode ser perigoso, mas os dinamarqueses são bem tolerantes com crianças até 2 anos de idade. Você está sendo muito severa com as crianças e até com os cães.
Por Paulo Cesar
Repare que a partir de 0:45 o simpático Bull Terrier começa a lamber o menino e não para mais de balançar a cauda em sinal de alegria. O cachorro nem late!
Estão ignorando o mais desenvolvido sentido de um cão, ou seja, seu olfato. O Bull Terrier do vídeo sabia estar diante de uma criança que ele deveria proteger e aceitou os tapas como manifestação de carinho própria de um filhote de humano.
Perceba que ao final do vídeo ele sobe em uma cadeira numa atitude claramente de defesa da criança, em momento algum ele rosnou, latiu ou demonstrou agressividade diante da criança.
Por Beatriz
Eu assisti ao vídeo inteiro e é claro que o cachorro gosta da criança. Mas acho ridículo os pais ficarem filmando sem tentar educar a criança aos poucos. Parece que estão sendo coniventes com a atitude da criança. Talvez não vejam isso como algo negativo e mais como uma simples demonstração de afeto infantil.
Mas se os pais não educam, com certeza o filho vai achar normal reagir assim diante de um cachorro.
Só acho que a responsabilidade dos pais, se é que eles têm uma, é ensinar desde cedo. O que a criança vai fazer quando for maior e entendida, é por conta dela.
Outra coisa, o cachorro pode não estar vendo isso como uma coisa negativa neste momento, apesar de ser sim. Mas futuramente se a criança crescer tratando-o desta forma ele vai viver acuado e memória de cachorro é boa. Talvez não chegue a atacar para se defender e nem nada, mas você gostaria de ficar recebendo tapinhas na cabeça sua vida inteira?
Por Paulo Cesar
Aqueles tapinhas não afetam os cães, pois eles tem coluna lombar paralela ao solo, quadrúpedes absorvem bem mais que os bípedes as batidas na cabeça. Tanto a criança não agrediu o cachorro que ele faz festa todo o tempo, nem mostrou os dentes pra criança!
Por Beatriz
É por isso que o mundo é tão belo.. há diversidade de opinião.
Por Ricko
concordo