Um cachorro de São Francisco está pronto para usar à vontade sua nova mandíbula!
Whiskey, um Munsterlander de 36 kilos, faz parte de um grupo seleto de cachorros que passaram por um procedimento reconstrutivo experimental com a finalidade de regenerar a mandíbula. Há cerca de um ano, o veterinário achou um tumor na mandíbula inferior de Whiskey, que mais tarde foi diagnosticado como cancer oral. O tratamento padrão seria remover a mandíbula, mas o dono do cachorro, Tom Swierk, interveio.
“Nós dissemos para o médico que queríamos o melhor. O que quer que fosse. Seja na Califórnia, Nova York, nós iremos lá”, disse Swierk.
O melhor estaria em uma cidade próxima, no Hospital de Ensino de Medicina Veterinária na UC Davis. Dois cirurgiões orais e um engenheiro biomédico estavam aperfeiçoando um procedimento, até então feito apenas 5 vezes, com tecnologia biomédica de ponta para regenerar a mandíbula de cachorros que a perderam devido a algum cancer.
“Era um grande defeito, o maior que nós já trabalhamos. Foram 6 centímetros.” disse o engenheiro biomédico.
“Grande parte da mandíbula precisou ser amputada, praticamente metade.” disse o cirurgião Boar Arzi.
De acordo com a UC Davis:
Uma vez que a parte doente do osso é retirada, a placa de titânio é parafusada no lugar do osso remanescente. Um material rígido, embebido em um promotor de crescimento ósseo, conhecido como proteína morfogenética óssea, é então inserido no espaço onde o osso foi removido. A proteína que promove o crescimento estimula o osso da mandíbula a crescer novas células ósseas, eventualmente, preenchendo o defeito e integrando com o osso original.
“Com duas semanas do procedimento, você podia sentir o osso se formando embaixo da pele, e com três meses, já tínhamos osso muito similar com o de densidade original,” Huey disse.
Nove meses depois, Whiskey já estava na praia brincando!
“Essa cirurgia não era oferecida a um ano atrás. É de última geração e provavelmente irá ajudar humanos um dia.” disse Swierk.
Whiskey na praia:
Via Dogster.