A austríaca Helene Wirt, que hoje vive na Costa Rica, nunca havia tido a experiência de ter um bichinho de estimação até os seus 50 anos, quando o cão Baldwin aparecer em sua vida.
Baldwin entrou na vida de Helene de forma proposital, como um presente, após ela perder seus pais e se divorciar do marido, em 1997, uma época que foi muito difícil para ela.
Assim como Helene precisava de amor, consolo e alegria, Baldwin era um animal que precisava de carinho e um lar amoroso. E foi exatamente isso que um encontrou no outro, além de amizade verdadeira.
“Ele salvou e mudou a minha vida. Eu não posso explicar o que estava acontecendo dentro de mim. Talvez eu me sentido amada pela primeira vez na minha vida”, disse Helene ao site The Dodo.
A emoção e os sentimentos bons que apareceram após a chegada de Baldwin em sua vida tão tamanhos que mudaram completamente a vida de Helene, que passou a salvar e cuidar de vários animais abandonados.
Hoje, 19 anos após Baldwin ter sido apresentado a Helene, ela criou um espaço em sua própria casa, em San Ramon, na Costa Rica, para os animais que resgata e cuida diariamente de cerca de 244 cães.
No Dogland, nome que deu a casa, Helene cuida de tudo de forma bastante organizada e conta com a ajuda de funcionários e voluntários. No local, os animais são alimentados, passam por exames médicos, são vacinados, castrados ou esterilizados e, é claro, tem muita diversão, uma das grandes preocupações de Helene.
Helene, não é uma mulher rica, ela cuida dos animais usando as economias que juntou durante toda a sua vida, a qual sempre trabalhou com finanças, e também com a ajuda de doações.
Para Helene, apesar de o abrigo ficar no quintal de sua casa, com tanto preconceito que ainda existe com animais sem raça definida e devido a grande quantidade de criadouros e reprodutores ilegais que existem na Costa Rica, o Dogland é a melhor opção para muitos animais.
Por considerar os animais que passam pelo seu abrigo como sendo parte da sua família, Helene só considera liberar os cães para famílias que possam lhes dar uma vida melhor do que eles têm no Dogland.
Helene sabe que ainda é preciso muito para mudar a situação dos animais em todo o mundo, principalmente em relação ao abandono, e, apesar de fazer muito, acha que o seu trabalho ainda é pequeno, mas não pensa em parar. “Eu não posso mudar o mundo, mas, por outro lado, o mundo está mudando para o cão que posso ajudar. E isso vale tudo”, diz ela.
Para saber mais sobre o trabalho de Helene, sobre o Dogland e sobre como ajudar, basta clicar aqui e acessar o seu site oficial.
Fonte: The Dodo