Os pitbulls e gatos são duas criaturas muitas vezes cercadas por mitos e mal-entendidos. Imagine, por um momento, a poderosa silhueta de um pitbull ao lado do gracioso andar felino de um gato. Para muitos, essa imagem pode parecer uma receita para o caos.
Mas, você sabia que grandes lares com pitbulls também têm um gato como parte de sua família?
Então, o que acontece quando esses dois mundos se encontram? Será que é uma história de rivalidade ou uma de amizade inesperada?
Pitbulls são naturalmente agressivos ou é um mito?
Se você já se pegou ouvindo histórias sobre pitbulls, talvez tenha ouvido afirmações variadas sobre seu temperamento. Alguns dizem que são feras indomáveis, enquanto outros alegam que são tão dóceis quanto cordeiros.
Então, qual é a verdadeira natureza dos pitbulls?
Antes de mais nada, é essencial entender de onde vêm os pitbulls:
- História antiga: Pitbulls originaram-se do cruzamento de bulldogs com terriers para combinar a força do bulldog com a agilidade do terrier.
- Uso inicial: Infelizmente, eles eram frequentemente usados em rinhas de cães, um “esporte” cruel e desumano.
- Dias atuais: A grande maioria dos pitbulls hoje são criados como animais de estimação carinhosos e leais.
O Mito da agressividade
Qualquer cão, independentemente da raça, pode tornar-se agressivo se for maltratado, negligenciado ou treinado para ser agressivo.
Enquanto os genes desempenham um papel no comportamento de um cão, o ambiente e a forma como o cão é tratado têm um impacto muito maior.
Pitbulls que são bem socializados desde filhotes geralmente se tornam cães incrivelmente amigáveis e adoram interagir com humanos e outros animais.
Mas como em qualquer raça, sempre haverá exceções. No entanto, rotular toda a raça como “agressiva” é injusto e impreciso.
Existem semelhanças comportamentais entre Pitbulls e gatos?
Muitas vezes, cães e gatos são retratados como opostos no mundo animal, principalmente em relação ao comportamento. No entanto, quando comparamos pitbulls e gatos, podemos encontrar algumas semelhanças comportamentais que podem surpreender você.
Territorialidade
- Pitbulls: Como muitos cães, pitbulls podem ser territoriais. Eles podem proteger sua casa ou espaço pessoal, especialmente na presença de estranhos ou cães desconhecidos.
- Gatos: Da mesma forma, gatos são conhecidos por marcar território. Eles podem esfregar-se em objetos ou pessoas, usando glândulas em suas faces para marcar seu território.
Apego aos humanos
- Pitbulls: Adoram estar perto de seus donos e frequentemente buscam afeto e atenção.
- Gatos: Contrariando o mito de que gatos são sempre independentes, muitos gatos também gostam de aconchegar-se em seus donos e buscar carinho.
Curiosidade de Pitbulls e gatos
- Pitbulls: São cães inteligentes e curiosos. Eles podem investigar novos objetos ou ambientes quando introduzidos a eles.
- Gatos: A expressão “a curiosidade matou o gato” não veio do nada! Gatos são frequentemente encontrados explorando cantos, caixas ou seguindo pequenos insetos ao redor.
Brincalhões
- Pitbulls: São conhecidos por serem brincalhões, especialmente quando jovens. Eles adoram brinquedos, jogos de buscar e brincadeiras amigáveis com humanos ou outros cães.
- Gatos: Da mesma forma, muitos gatos adoram brincar com brinquedos, penas ou até mesmo um simples pedaço de corda.
Embora cães e gatos sejam diferentes em muitos aspectos, quando olhamos mais de perto, encontramos diversas semelhanças comportamentais entre pitbulls e gatos.
É possível que Pitbulls e gatos vivam juntos em harmonia?
Pitbulls e gatos, a questão é: eles podem coexistir pacificamente sob o mesmo teto? A resposta curta é: sim, definitivamente! Mas, como em qualquer relação entre animais, existem nuances e medidas a serem consideradas.
Assim como qualquer raça canina, o temperamento dos pitbulls pode variar de um cão para o outro. Enquanto muitos são amigáveis e sociais, outros tornam-se mais propensos a perseguir animais menores.
Alguns gatos são mais independentes e podem se sentir ameaçados facilmente, enquanto outros são mais sociáveis e adaptáveis.
A primeira introdução entre o pitbull e o gato é crucial. É preferível fazê-lo em um ambiente controlado e calmo, permitindo que ambos os animais se familiarizem um com o outro gradualmente.
Antes de permitir um encontro cara a cara, você pode começar trocando itens com o cheiro de cada animal (como brinquedos ou cobertores) para que se acostumem com o odor um do outro.
E mesmo se a primeira introdução correr bem, é vital supervisionar todas as interações iniciais entre o pitbull e o gato.
Quando seu pitbull agir calmamente ao redor do gato, recompense-o com petiscos ou elogios para reforçar o comportamento positivo.
Enquanto existem desafios inerentes em apresentar um pitbull a um gato, muitos donos de animais têm sucesso em criar um ambiente harmonioso entre os dois.
A chave é a preparação, paciência e entendimento contínuo das necessidades e comportamentos de ambos os animais. Com o tempo, pitbulls e gatos não apenas podem coexistir, mas também formar laços afetivos incrivelmente fortes e comovente
O que fazer se seu Pitbull começar a perseguir um gato?
Se o seu pitbull começar a perseguir um gato, é crucial intervir rapidamente para evitar possíveis lesões. Veja aqui uma série de medidas que você pode tomar para assegurar a segurança de ambos os animais:
- Não entre em pânico: Se você demonstrar ansiedade ou medo, seu pitbull pode perceber e intensificar a situação. Respire fundo e mantenha a calma.
- Use comandos claros: Comando “Não” ou “Pare”: Se você já treinou seu pitbull com comandos básicos, um “Não” firme ou um “Pare” pode fazê-lo interromper a perseguição.
- Brinquedos ou petiscos: Se você tiver um brinquedo ou petisco à mão, usá-lo como distração pode ser uma maneira eficaz de chamar a atenção do seu pitbull.
- Separando os animais: Se possível, coloque uma barreira física entre o pitbull e o gato, como uma porta. Isso pode evitar confrontos diretos e dar tempo para que ambos os animais se acalmem.
- Treinamento de obediência: Se seu pitbull tem o hábito de perseguir gatos ou outros animais, considere reforçar ou iniciar um treinamento de obediência. Isso pode ajudar a minimizar comportamentos indesejados no futuro.
