Todo mundo está ciente que a companhia do bichinho de estimação é benéfica para o ser humano. Os especialistas já comprovaram que a ligação entre animal e tutor é altamente próxima. E, alguns estudos, já mostraram que essa sintonia pode até melhorar quadros clínicos. Por isso, a presença de pets com tutores em hospitais gaúchos pode se tornar lei.
O fato é que estar perto do seu amiguinho de quatro patas é um excelente aliado ao paciente. Sobretudo as pessoas que enfrentam questões relacionadas a saúde mental, como a depressão e a ansiedade.
Nos últimos tempos, iniciativas políticas estão tentando facilitar o acesso desses companheirinhos de quatro patas ao período de recuperação dos seus tutores. Ou seja, o momento de internação em unidades hospitalares públicas ou privadas. Um projeto de lei neste sentido foi aprovado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul no começo de outubro.
De autoria do deputado estadual Dirceu Franciscon (PTB), o PL 10/2019 tem o intuito de assegurar a Presença de pets com tutores em hospitais gaúchos. Os estabelecimentos de saúde podem ser particulares, privadas, contratados, conveniados ou cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Presença de pets com tutores em hospitais gaúchos na prática
A partir de agora, o governador do estado Eduardo Leite conta com prazo de 15 dias para sancionar ou vetar a lei. Além disso, as pessoas com interesse em ficar com os seus bichinhos durante a internação hospitalar precisam cumprir algumas determinações. As medidas na proposta de Franciscon englobam os seguintes pontos:
- Verificar se o animal de estimação está em ótima condição de saúde;
- Carteira de vacinação deve estar em dia;
- Contar com laudo técnico de um veterinário.
Além disso, cada hospital possui autonomia para estabelecer outros requisitos para oportunizar as visitas dos bichinhos aos seus amigos humanos.
Lei parecida na cidade de São Paulo
Se a presença de pets com tutores em hospitais gaúchos pode se tornar realidade em breve, a cidade de São Paulo já tem uma medida similar. Desde fevereiro de 2018, uma lei muito parecida entrou em vigor na principal metrópole brasileira. Só que para tirar proveito disto, as pessoas internadas também necessitam cumprir algumas determinações básicas.
Portanto, é essencial requerer autorização do médico responsável pelo caso. E ainda programar a visita com a administração do estabelecimento de saúde. O bichinho precisa estar devidamente limpo, vacinado e ainda apresentar laudo veterinário. O documento é de vital importância para provar o estado de saúde do animal.
Os pets necessitam ser conduzidos em caixas de transporte apropriado e usar coleiras e guias. Todavia, a entrada no hospital ainda vai depender da autorização de uma comissão de infectologia. E cada clínica pode estipular outras regras e procedimentos a fim de organizar o tempo e o lugar de reunião entre tutor e o bichinho.