A ansiedade é uma enfermidade cada vez mais comum na sociedade atual. É um problema que atinge e acompanha milhares de pessoas durante toda a vida. O Brasil é recordista com mais de 18 milhões de pessoas que enfrentam essas conseqüências, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, você sabia que existe o transtorno de ansiedade nos pets?
Conforme relatos de especialistas, há diversos elementos que podem conduzir os animais de estimação a desencadearem esse problema. Normalmente, estão ligados ao ambiente, ao seu histórico familiar e até questões fisiológicas.
Todavia, o quadro de ansiedade tanto nos cachorros quanto nos felinos é algo muito complexo. Isso porque existem três tipos de transtornos que afetam os bichinhos: Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS), Ansiedade Generalizada e a Ansiedade Focal.
Em alguns casos, os animais passam a ter posturas que revelam provável presença destas enfermidades. Portanto, os tutores necessitam prestar atenção nestes detalhes. Por exemplo, transtorno de ansiedade nos pets pode se manifestar com nervosismo corriqueiro e sem uma causa aparente. Essa tensão pode fazer com que o animal tente morder o próprio corpo.
Preste atenção nos sinais do transtorno de ansiedade nos pets
A partir daí, é preciso encaminhar o bichinho para atendimento médico a fim de amenizar os sintomas gradativamente. Inicialmente, é indispensável avaliar o quadro clínico do animal. Posteriormente, se deve monitorar as questões relacionadas as situações tanto comportamental quanto mental.
Isso porque o comportamento pode contar com alguma ligação física que o bichinho está sentido. Se morder demasiadamente o próprio rabo, ele está procurando diminuir alguma dor crônica na coluna. Assim, os exames são fundamentais para diagnosticar e estruturar o tratamento adequado.
Além disso, veterinários de algumas áreas especificas, como ortopedia e neurologia, podem ser úteis para realizar o check-up completo. Ou seja, é possível descobrir o motivo das crises de ansiedade e o estopim para as tentativas de autoflagelação.
Os especialistas ainda frisam que o ambiente em que o animal se encontra também é elemento central na expressão de suas emoções. Afinal, muitos cachorros e gatos passam a se morder e correr atrás da cauda por ficarem confinados em espaços pequenos por um grande espaço de tempo. Isso significa que se estressam e ficam muito nervosos.
De modo geral, a atenção deve ser redobrada com os seguintes sintomas:
- Destruição do ambiente;
- Latidos exagerados;
- Fazer as necessidades em lugares inadequados;
- Choramingar regularmente;
- Arranhar as portas;
- Nervosismo;
- Morder as patinhas demasiadamente.
Confira algumas ações para evitar esse quadro nos seus bichinhos
A orientação aos tutores é adquirir brinquedos estimulantes e realizar passeios com seus animais com mais regularidade. Além do tratamento médico e o monitoramento de especialistas, transtorno de ansiedade nos pets também exige comprometimento das pessoas. Essa aproximação é fundamental para a melhoria do quadro de saúde.
No fim das contas, as pessoas precisam ficar de olho no comportamento de seus animais. Ao notar algo estranho, a reação deve ser agendar uma consulta para o seu pet o quanto antes. Sempre é melhor prevenir do que remediar, não é?