Você é um tutor de primeira viagem, e está um pouco confuso com relação às boas práticas com o seu pet ou futuro pet? Calma, fique tranquilo! Neste artigo do Portal do Dog, vamos te ajudar a ter uma experiência mais prática sendo um tutor de primeira viagem.
Separamos diferentes dicas, para que você possa se inspirar e, assim, quem sabe, conquistar um relacionamento ainda mais incrível com o seu amigo de quatro patas. Acompanhe e confira as sugestões. E não se esqueça de comentar as suas dicas também, combinado? Vamos lá!
15 dicas para tutor de primeira viagem: Comece da melhor forma!
Ser um tutor de primeira viagem pode ser algo um tanto quanto desafiador. Afinal, até então, apenas tínhamos contato com os pets alheios, que eram cuidados e alimentados por outras pessoas. Isso, muitas vezes, nos deixava tendo contato apenas com a parte mais fácil – a de dar muito carinho e mimos para o animalzinho.
Porém, quando nos tornamos responsáveis por uma vida, podemos sentir aquele frio na barriga e ter um pouco de dúvida sobre como agir. Mas, calma! Não existe tanto segredo assim… Com amor e dedicação, um tutor de primeira viagem pode se tornar um verdadeiro exemplo, inclusive para tutores de longa data, sabia?
A seguir, apresentamos a lista de considerações que queremos que você reflita com a gente. Veja só:
- Pesquise sobre a espécie e raça;
- Preparação do ambiente;
- Alimentação adequada;
- Visita ao veterinário;
- Socialização;
- Treinamento e educação;
- Exercício físico;
- Cuidado com a saúde;
- Higiene e limpeza;
- Identificação;
- Respeite o espaço do pet;
- Paciência e consistência;
- Brinquedos e enriquecimento;
- Atenção e carinho;
- Preparação para emergências.
Além de considerar a listinha acima – e inclusive salvá-la para tê-la sempre com você -, considere explorar um pouco mais esse assunto acompanhando a descrição que fizemos abaixo. Assim, quem sabe, você não se sente mais seguro e pronto para ser um tutor de primeira viagem exemplar? Vamos lá!
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1. Dicas para tutor de primeira viagem: Pesquise sobre a espécie e raça
Antes de qualquer coisa, é bem bacana você fazer uma pesquisa profunda sobre a espécie e a raça que você deseja adotar ou já adotou. Essa pesquisa pode te ajudar a entender melhor o temperamento, as principais doenças, a prevenção desses problemas, a rotina ideal para o animal, quanto exercício ele precisa, e assim por diante.
Além disso, essa pesquisa pode te ajudar a evitar algumas frustrações desnecessárias. Por exemplo, se você deseja um pet mais calminho e silencioso, precisa procurar por um que seja assim. Pois se adotar outro tipo de pet, pode se frustrar e demorar mais tempo para se adaptar à nova rotina, concorda? Portanto, pesquise bem, para sempre adotar com responsabilidade.
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2. Preparação do ambiente
Com base na pesquisa que você fizer, também é importante que comece a preparar o ambiente com uma certa antecedência. Por exemplo, vamos supor que você decide adotar um lindo gatinho. Nesse caso, é preciso telar as janelas da sua casa, ou então, o quintal, para que ele não tenha acesso à rua. Pois, se tiver, poderá se acidentar, contrair doenças, e assim por diante.
Mas não pense que a preparação do ambiente se resuma a isso. Ela também está relacionada com o ato de deixar a casa mais interessante para o pet. Precisamos investir no enriquecimento ambiental, nos brinquedos, nos itens de higiene, na área onde o pet fará suas necessidades e se alimentará, e assim por diante.
Deixar tudo isso prontinho com antecedência vai ajudar o tutor de primeira viagem a se adaptar à nova realidade, de cuidar de um amiguinho novo.
3. Alimentação adequada
Não basta adotar um pet e esperar que qualquer tipo de alimento sirva para ele. Cada animal possui as suas próprias necessidades nutricionais, que variam de acordo com a espécie, porte, raça, e assim por diante. Sendo assim, é imprescindível que você aprenda melhor sobre a alimentação adequada do seu novo amigo.
E como você pode aprender? Bem, a nossa dica é que você converse com um veterinário de confiança. Desse modo, ele poderá examinar o seu novo amigo, dando dicas do que pode ser incluído em sua dieta com segurança e maior eficiência nutricional.
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4. Dicas para tutor de primeira viagem: Visita ao veterinário
E por falar em conversar comum veterinário, um bom tutor de primeira viagem deve levar o seu novo amigo a esse profissional, e não apenas quando comprá-lo, mas sempre, de forma regular e periódica, para que sejam feitos os check-ups. Dessa forma, será possível acompanhar a saúde do bichinho sempre de perto, proporcionando mais bem-estar a ele.
Lembre-se de que em se tratando de saúde, diagnosticar precocemente, seja lá o que for, costuma ser mais efetivo. Além disso, as idas ao veterinário também são ótimas para tirar dúvidas, ajustar alimentação e rotina, e adotar estratégias preventivas, como no caso da vacinação.
Por isso, todo tutor de primeira viagem deve ter consciência de que deverá investir nesse tipo de visita veterinária, sempre que necessário.
5. Socialização
Você sabia que os animais de estimação, especialmente cães e gatos, precisam de uma boa socialização? A socialização pode ajudá-los a se tornar mais resilientes, pois estarão, eventualmente, diante de situações, pessoas e animais diferentes.
Pois pare e pense: se você deixar o seu bichinho sempre em casa, sozinho, sem ter contato com ninguém, é provável que ele não reagirá bem quando você receber uma visita ou, simplesmente, precisar levar ele ao veterinário. Consequentemente, essa reação ruim poderá ser motivo para ele ficar mais agressivo, ansioso e estressado, o que não é nada interessante para o bem-estar animal.
Em contrapartida, a socialização controlada e saudável pode ajudá-lo a ser mais tranquilo em situações diferentes, tornando-se mais resiliente e menos ansioso. Um tutor de primeira viagem precisa ter isso em mente, combinado?
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6. Treinamento e educação
Dependendo do tipo de pet que você adotar, pode ser que seja necessário investir no treinamento e na educação dele. É o caso de cães e gatos, por exemplo. O adestramento pode promover mais saúde aos bichinhos, que aprenderão a controlar melhor seus comportamentos, serão mais obedientes, e assim por diante.
Além disso, um bom treinamento pode ajudar o pet a compreender melhor o que o tutor espera deles. E ao ter essa compreensão, o pet também pode começar a se sentir mais tranquilo em diferentes situações.
Por exemplo, se você for passear com um cachorro treinado, em um local muito barulhento, e pedir para que ele se sente, pode ser que isso o faça se sentir mais tranquilo, afinal, você o ordenou que sente – ele não vai precisar sair por aí explorando ou se esquivando do que está acontecendo à sua volta. Percebe o quanto o treinamento pode ser bem interessante?
7. Dicas para tutor de primeira viagem: Exercício físico
Um tutor de primeira viagem precisa ter consciência de que deverá oferecer ao seu pet uma boa rotina de exercícios físicos. Os animais de estimação precisam disso! O sedentarismo pode fazer muito mal aos nossos amigos, especialmente aos cães e gatos. Eles precisam de exercícios diários para cuidar da saúde do corpo e da mente.
E ainda, os exercícios também podem proporcionar uma rotina mais agradável, que fará com que o pet gaste mais energia, durma melhor, melhore a sua saúde como um todo, e assim por diante. Portanto, lembre-se de que, ao adotar um pet, você precisa disponibilizar a ele a oportunidade de “treinar” todos os dias, com exercícios adequados para ele.
Veja mais: Quais os riscos do sedentarismo canino?
8. Cuidado com a saúde
Os pets precisam de cuidados constantes com a saúde, e isso deve ser levado em conta à risca por um tutor de primeira viagem. Infelizmente, ainda ouvimos muitas histórias de pessoas inexperientes com os animais que acabam provocando efeitos na saúde do pet. Por exemplo, ainda há pessoas que dão chocolate para o cão comer, mas isso é muito perigoso, com já explicamos algumas vezes aqui no Portal do Dog!
Portanto, é importante que o tutor de primeira viagem estude sobre a saúde do animal, aprenda sobre o que pode e o que não pode, e forneça os cuidados necessários para manter a saúde em dia, como boa alimentação, exercícios que comentamos, cuidados com a higiene e sono, e assim por diante. No próximo tópico, inclusive, mencionamos mais detalhes sobre a higiene.
9. Higiene e limpeza
A higiene é outro pilar importante que todo tutor de primeira viagem precisa levar em conta. A higiene oferece conforto, bem-estar e, acima de tudo, saúde para o animal. É fundamental que o tutor analise quais são os cuidados com a higiene que o seu pet precisa. Por exemplo, cães de pelo curto podem não precisar de escovação diária, diferente de cães com pelos mais longos, que podem ter problemas com nós e outros incômodos quando não são escovados.
Por isso, sempre voltamos para a dica número um desta lista: sempre pesquise sobre a raça do seu pet. Essa pesquisa vai te ajudar a entender melhor as necessidades específicas dele. Assim, você saberá o que precisa limpar e higienizar diariamente e de quê maneira isso deve ser feito.
Veja mais: 9 dicas essenciais de higiene para manter seu gato saudável e feliz
10. Dicas para tutor de primeira viagem: Identificação
Muitos tutores de primeira viagem, infelizmente, lamentam algo: a não identificação do pet. Mas por que lamentam? Porque, infelizmente, muitos ainda sofrem com as escapadinhas dos animais de estimação, e como o pet não tem uma identificação, fica difícil encontrá-lo novamente depois.
Sendo assim, se você quer proporcionar segurança para os seus amigos de quatro patas, considere investir em um método de identificação. Às vezes, isso pode ser feito por meio de um chip com dados, outras vezes, pode ser uma coleira com todos os dados de contato do tutor. Acredite, esse tipo de identificação pode salvar vidas, e caso o seu pet fuja, você irá agradecer a si mesmo por ter feito isso.
11. Respeite o espaço do pet
Um erro muito comum que muitos tutores de primeira viagem cometem é o de não respeitar o espaço do pet. Isto é, acabam “sufocando” o animal.
Sabemos que é com boas intenções, e que realmente dá muita vontade de pegar o pet no colo o tempo todo. Porém, esse comportamento pode ser desrespeitoso e prejudicial.
Se você pegar o pet no colo o tempo todo, inclusive quando ele está relutante e mostrando desconforto, poderá gerar muito estresse e mal-estar nele, que são desnecessários. Por isso, fique atento aos indicativos de que o pet não está gostando de algo e respeite o espaço dele, combinado?
Veja mais: Como evitar o estresse nos gatos?
12. Dicas para tutor de primeira viagem: Paciência e consistência
Na hora de ensinar algo ao seu pet, como o local onde ele deve fazer as suas necessidades, é importante que o tutor de primeira viagem esteja pronto para exercitar a sua paciência e consistência. Os animais precisam de comandos consistentes, e de tempo para entender cada um deles. Por isso, prepare-se!
Inclusive, nossa sugestão é que você converse com um profissional adestrador para te ajudar nesses casos. Dessa forma, pode ser que você encontre caminhos mais fáceis e até mais rápidos. Mas nada que não irá exigir consistência, constância e paciência, combinado?
13. Dicas para tutor de primeira viagem: Brinquedos e enriquecimento
Os brinquedos e o enriquecimento ambiental devem ser feitos com bastante atenção, sempre de acordo com as necessidades específicas de cada pet. Alguns pets podem precisar de circuitos de brinquedos – como gatos -, enquanto outros vão precisar de mais bolinhas, por exemplo.
Analise quais são os brinquedos que podem ser adequados e seguros para o seu novo animal de estimação. Lembrando que você não precisa comprar inúmeros brinquedos e nem mesmo gastar uma fortuna com isso. Lembre-se de manter o equilíbrio e de oferecer atividades e diversão de forma saudável.
Na dúvida sobre o enxoval do pet? Converse com o veterinário!
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14. Atenção e carinho
Um ponto que todo tutor de primeira viagem deveria saber é com relação à atenção e ao carinho que o animal precisa receber. É muito importante que ele tenha esses momentos de atenção no dia a dia, pois os pets precisam dessa interação para se sentirem amados, acolhidos e cuidados. Sem isso, eles podem se sentir abandonados e tristes. Cuidado, ok?
Inclusive, antes mesmo de adotar, é importante refletir sobre a sua rotina. Será que você realmente tem tempo disponível para oferecer carinho e cuidado para o seu novo amigo? Se não, evite adotar por impulso! Os bichinhos precisam de atenção, e somos nós, tutores, que devemos oferecer isso a eles.
15. Dicas para tutor de primeira viagem: Preparação para emergências
Por fim, lembre-se de se preparar para emergências. Sabemos que ninguém quer que o pet fique doente ou sofra um acidente, mas, ainda assim, devemos estar preparados. E o que seria se preparar?
Tenha o contato de um veterinário de segurança; tenha uma caixa de transporte disponível e acessível para levar ao hospital veterinário se necessário; saiba um pouco mais sobre os primeiros socorros em diferentes casos, e assim por diante.
Tudo isso poderá ajudar você, tutor de primeira viagem, a lidar com as adversidades que poderão surgir no dia a dia.
Esperamos que este guia possa te ajudar nessa sua nova missão. Boa sorte!
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