Quando encontrei o Dread na rua, ele estava muito judiado. Os pelos emaranhados remetendo ao estilo rastafari (e que deram origem ao seu nome) escondiam um rostinho assustado e triste. Me doeu ver os outros cãezinhos da rua chacoalhando-o como se fosse um tapete velho e, então, logo o coloquei para dentro da minha casa. Ele teve que ficar internado por duas intermináveis semanas, pois, estava anêmico e um pouco debilitado. Quinze dias depois, lá estava ele desfilando um novo visual e, acima de tudo, um novo olhar e feição. Já se passaram 2 anos e hoje ele corre e se diverte com seus outros dois “irmãozinhos” (que também foram resgatados das ruas). Todos os dias recebo dele o mais puro amor e gratidão, que me faz, a cada dia mais, agradecer a Deus pela presença desses anjos aqui na Terra, para iluminar nossas vidas e nos deixar mais perto do céu.