“Você não tem um cão, ele é que tem você!”
Encontrei minha alma gêmea no dia 30 de abril de 2014, indo para o trabalho, esquecida e abandonada com apenas 1 dia de vida. O cordão umbilical ainda pendia na sua barriguinha, me deixando triste por ver alguém desamparado tão cedo. Enfiei ela no casaco e senti sua pele toda geladinha, e foi então que me apaixonei. Decidi que seria minha! É lógico que tive que passar pela inspeção da mãe antes, e ela me apoiou desde então na luta que teríamos pela frente.
Foi assim que eu me tornei mãe, acordando de duas em duas horas na madrugada pra alimentar meu bebezinho, me preocupando com cada choro diferente e atormentando a vida de todos os veterinários de Itajubá, gastando mais do que podia com leite especial, mamadeira, fralda, consulta… Passamos por muuitas dificuldades, a imunidade dela estava bem baixinha, então tivemos infecção de urina, constipação e até patinha inflamada. Cada choro de dor foi vivido junto, foi doído junto. Mas tudo isso valeu a pena! ô se valeu… Quando meu bebê completou 28 dias tive a certeza de que não ia me deixar mais, estava mais forte do nunca! Com quase 600g de pura animação e brincadeira, já sabia abanar o rabinho e me olhar com aqueles olhinhos de amor que até hoje me fazem quase chorar de felicidade. Passou do leite para a papinha, e da rua pro coração da família toda! Hoje ela tem 1 ano e 3 meses, pesa 10kg e só quer saber de brincar.
Divido com vocês meu coração, que hoje é dela também. Minha Mel, minha menininha brincalhona e vencedora.
“Adotar um cão não faz bem pra consciência, faz um bem pra alma” ♥