Rhianna e Princesa

Minha sapeca, a Rhianna, foi entregue nas minhas mãos. Numa noite chuvosa bateram a campainha aqui de casa e disseram: “Se você não quiser vou deixar aqui na rua mesmo”. Pelo meu histórico de adoção de cães, essa pessoa sabia que eu não iria deixá-la. Com menos de um mês de idade, do tamanho de uma mão, a minha filha pretinha entrou pro meu lar, comeu meus sapatos, chinelos, meu sofá, a mesa da sala… Mordisca (até hoje) minhas pernas, mão, pé, tudo que é macio. Mas me faz dar gargalhadas diárias, brinca de pique e pega comigo, me diz com seu olhar todo dia “eu te amo mãe, você é tudo pra mim!
A Princesa, minha pequenininha branquela, foi encontrada por minha mãe dentro de uma caixa de papelão, já adulta e cheia de carrapatos. Quando chegou eu tinha um cãozinho de 14 anos que faleceu 6 meses depois, e ela me tirou o choro a tristeza e o sofrimento! Todos os dias as 6:30 hs ela bate na minha porta: ” Mamãe, é hora de acordar!” Quando abro, lá estão elas, minhas filhas, que logo correm pra minha cama e começam a animar meu dia! E você já pode imaginar meu quotidiano; a casa não fica muito arrumada, mas fica cheia de alegria, risadas, correria, e sorrisos de felicidade! E não dá pra trocar isso por nada no mundo! É amor intenso, que preenche, completa e faz feliz!

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