É bastante comum que algumas pessoas tenham um medo intenso de cães e não saibam o que fazer para superá-lo.

Obviamente, existem vários níveis de medo, que variam de pessoa para pessoa e entre as diversas situações.

Em alguns casos, este medo é extremamente intenso e, fica difícil controlar isso, pois é como que um trauma realmente.

Mesmo as situações mais corriqueiras e simples podem provocar um medo incontrolável. E para evitar isso, é fundamental entender o que acontece para conseguir reverter a situação.

Então, continue lendo este poste para entender mais sobre o medo intenso de cães e saber o que fazer caso isso aconteça com você.

Por que o medo intenso de cães acontece?

Existem pessoas que simplesmente não gostam de animais e, isso é algo completamente normal, pois depende dos gostos de cada indivíduo.

No entanto, nesse caso a pessoa pode simplesmente não querer se aproximar demais dos bichinhos e, está tudo bem.

Mas existem pessoas que realmente desenvolvem medos de animais, o que pode ocorrer por uma série de questões diferentes.

Em alguns casos, esse medo incontrolável de cães é algo realmente preocupante, de modo que a pessoa não consegue nem olha para um cachorro que se sente ameaçado.

Você já pensou no porquê isso acontece? É difícil fazer uma análise psicológica sem conhecer a história de cada pessoa.

Mas com certeza o medo surge de algum ponto, que geralmente é uma história traumática em que aconteceu algum problema com um cão.

A partir disso pode surgir o medo intenso de cães. Isso acontece com você? Conhece alguém que se sente assim diante de um cachorro?

Identificar e compreender o problema é fundamental

Sem dúvidas, os traumas possuem diferentes origens possíveis e, alguns casos são bem mais graves e evidentes.

É bem diferente, por exemplo, uma pessoa ter presenciado um ataque de cachorro ou ter sido atacado.

Nos dois casos pode surgir uma situação de medo, mas este tende a ser bem diferente, manifestando-se de formas distintas.

Existem ainda os casos em que os próprios pais acabam deixando a criança amedrontada na presença dos animais e, com isso surgem traumas.

Obviamente, isso é algo que os pais fazem porque desejam proteger os seus filhos, evitando assim que se machuquem.

No entanto, com isso acabam deixando a criança amedrontada e relação ao risco de ataques e mordidas para a vida toda.

Isso porque conforme o tempo passa, a criança acaba tendo a ideia de que todos os cachorros são perigosos.

Sendo assim, antes de mais nada se deve ter uma ideia clara de que existem vários tipos de medos.

Além disso é preciso pensar exatamente em quais são as situações que te amedrontam. Isso é necessário para evitar de se deixar levar pelas emoções.

Obviamente, existem situações em que é comum ter medo intenso de cães. Um cachorro grande e feroz vindo para cima de você, por exemplo, é uma situação que realmente provoca medo e, isso é normal.

O problema é quando a pessoa se sente extremamente ansiosa e descontrolada psicologicamente só de ver um cachorro de longe, mesmo que ele esteja tranquilo.

Sendo assim, fica mais fácil para você entender que existem situações em que é possível controlar as emoções e, as situações em que há um medo intenso de cães, quando a pessoa precisa de ajuda profissional para conseguir lidar com a situação.

Dependo da gravidade dos sentimentos, pode ser necessário contar com a ajuda de um psicólogo. psiquiatra ou psicanalista para conseguir lidar com as emoções.

Criança com medo intenso de cães: o que fazer?

O caso das crianças com medo intenso de cães geralmente tem a ver com os pais quererem proteger o pequeno e, acabarem gerando traumas na sua cabeça.

Involuntariamente, os pais vão falando para que os filhos tenham cuidado com possíveis ataques de animais.

Com isso, a criança começa a ver os cachorros realmente como grandes ameaças. Por sorte, se a motivação for apenas essa, não é tão difícil solucionar a questão.

Obviamente, a melhor maneira de se fazer a criança interagir com o animal e perder o medo dele não é forçar essa relação.

Principalmente porque a própria criança pode se agitar, começar a chorar ou correr e, isso acaba provocando reações completamente inesperadas por parte do animal, o que pode agravar bastante o problema.

Levando-se isso em consideração, existem algumas coisas que se pode fazer para evitar esses problemas. Veja quais são elas:

• Não fique dizendo para a criança ficar longe do cachorro porque pode ser mordida, uma vez que isso só aumenta o trauma em relação aos animais;

• Estimule a criança a interagir com pets, mas sempre supervisione a forma como ela se aproxima e agrada os animais. É muito importante que haja atenção e respeito, evitando assim que a criança machuque o animal;

• Se por acaso a criança já tenha desenvolvido o medo de animais, procure fazer com que ela veja muitos cães, mas sempre mantendo uma distância segura;

• Uma boa ideia é mostrar para a criança animais bem tranquilos ou filhotes. Leve-a a uma feirinha de adoção ou em locais onde os cachorros fiquem brincando, como em um parque;

• Experimente ter contato com os cachorros e ir mostrando para a criança que o animal é realmente inofensivo;

• Se a criança se mostrar disposta a interagir com o cão, procure estimular este contato, sem desestimular de nenhuma maneira;

• Procure apenas mostrar para a criança a maneira mais adequada de ela interagir com o cão;

• Ensine a criança a perguntar para o tutor se o cachorro é tranquilo e, se pode passar a mão;

• Jamais exponha a criança a um cão se ela demonstrar medo. Além disso, evite animais muito agitados ou que possam ser agressivos em algum momento;

Adulto com medo intenso de cães: o que fazer?

Os adultos podem ter medo intenso de cães, seja por causa da criação durante a infância ou por ter passado ou presenciado uma situação de ataque.

Mais uma vez, é válido lembrar que os graus de medo variam bastante, sendo que quando há um pânico real, é preciso buscar pela ajuda de um profissional.

Por outro lado, se a situação for um pouco mais simples, a situação pode ser resolvida mais facilmente e, os passos a seguir podem ajudar.

• Antes de mais nada, não se deve sentir constrangido por ter este medo intenso de cães e, assim buscar compreender a situação;

• Todas as causas são legítimas, mas se esforce para aos poucos se aproximar novamente dos animais, respeitando sempre os seus limites;

• Seja firme com a sua decisão e deixe bem claro às pessoas ao seu redor que você deseja fazer isso ao seu tempo;

• Quando vir um cachorro e começar a se sentir ansioso, pare para respirar e comece a refletir sobre o momento o quanto ele é inofensivo;

• Tenha em mente que o temperamento do animal é bem mais importante do que o porte. Muitos cães grandes são muito mais tranquilos e equilibrados em relação aos animais menores;

• Se o animal for desconhecido, certifique-se com o tutor se ele é realmente tranquilo, pois se houver uma reação inesperada, isso pode acabar piorando ainda mais a questão ao invés de ajudar.

Essas são apenas algumas dicas sobre o que fazer em caso de medo intenso de cães, mas se você achar que elas não te ajudaram, procure a ajuda de um profissional que consiga auxiliar a fazer uma aproximação tranquila e segura.

Medo intenso de cães: o que é a cinofobia?

Quando o medo intenso de cães é um trauma realmente, se chama de cinofobia. Ou seja, a pessoa se vê incapaz realmente de estar próxima de um cão.

Deve-se dizer que o medo é uma defesa natural dos animais e, que é realmente importante para a sobrevivência.

Sendo assim, é bem importante que você reaja com medo ao se deparar com um cachorro grande e agressivo.

Sendo assim, o grande problema é quando esse medo se torna irracional, acontece em qualquer situação, até mesmo quando não há nenhum risco aparente.

E é justamente esse medo que surge independentemente da situação, que se chama de cinofobia.

Quando se chama o medo de cachorro de cinofobia?

Antes de mais nada, é fundamental esclarecer que não se pode confundir o medo de cachorro com a cinofobia.

Isso porque esse é bem mais do que um trauma em que o indivíduo sente um medo intenso de cães e, não consegue controlar a situação de nenhuma maneira.

Nesse caso, o medo vem nas situações mais improváveis, mesmo quando não existe nenhuma ameaça aparente.

Pode ser que apenas um cãozinho de porte pequeno já seja capaz de provocar uma reação de ansiedade e medo extremo na pessoa.

Para a maioria das pessoas, há uma diferença enorme entre um cão grande e agressivo rosnando e um de pequeno porte que apenas vem abanando a cauda.

Mas para quem tem cinofobia, o medo se manifesta nas duas situações e, as emoções rapidamente saem do controle.

O medo vem como uma emoção que surge de maneira irracional, até mesmo quando não existe uma ameaça real.

É importantíssimo dizer que este é um problema psicológico que realmente exige uma boa dose de atenção, inclusive ajuda psiquiátrica e psicológica na maioria das situações.

Entenda os sinais de cinofobia

A cinofobia é o medo intenso de cães, que se manifesta de maneira inteiramente irracional em qualquer situação em que a pessoa se depare com um cachorro.

Quando isso acontece, o indivíduo costuma apresentar alguns sinais típicos de ansiedade extrema em relação à situação. Os principais são:

• Falta de ar;

• Crise de choro;

• Agitação e tremores;

• Náuseas e desconforto gastrointestinal;

• Sudorese;

• Taquicardia;

• Paralisação do corpo,

• Desmaios.

Sendo assim, se você perceber que sente algumas dessas emoções quando se depara com um cachorro, é importante buscar por ajuda profissional de um psicólogo ou, até mesmo de um psiquiatra.

Motivações para a cinofobia

O medo intenso de cães, conhecido como cinofobia, é uma situação muito grave, que geralmente surge a partir de um trauma real.

Isso acontece na maioria das vezes com pessoas que sofrem um ataque grave de animal em algum momento da vida.

Isso leva a respostas descontroladas todas as vezes que a pessoa tem contato com um cachorro novamente.

A cinofobia também pode acontecer com quem presenciou um ataque grave de cachorro a uma pessoa próxima, uma vez que a cena pode ficar gravada na memória e, assim, despertar esse medo.

No entanto, muitas vezes a cinofobia ocorre de maneira indireta e, em alguns casos a pessoa não consegue identificar em que momento o problema surgiu.

Nesse caso, é preciso contar com a ajuda de um profissional para que se faça uma investigação mais profunda.

Às vezes situações bem simples podem acabar se agravando e, assim se transformar em uma manifestação mais grave e descontrolada.

Como acabar com a cinofobia?

Antes de mais nada, é preciso entender que o medo intenso de cachorro não é algo simples e, por isso, é preciso levar a situação bem à sério.

É importantíssimo tratar com seriedade a cinofobia e respeitar a pessoa que tem um medo irracional, que pode ser proveniente de traumas anteriores.

Além disso, a cinofobia é uma manifestação grave, que deixa a pessoa descontrolada diante de um cachorro.

Por isso, o problema atrapalha bastante a vida desses indivíduos. Mas não basta simplesmente colocar a pessoa diante de um cachorro para acabar com o problema.

Sendo assim, é importantíssimo buscar por profissionais que utilizem técnicas adequadas e seguras para esse tipo de situação.

A dessensibilização sistemática e a terapia de exposição são muito úteis para contribuir para esses pacientes perderem o medo de cachorro aos poucos.

No entanto, é preciso fazer isso com tranquilidade ou o problema pode até piorar.

Conclusão

O medo intenso de cães é mais comum do que se imagina, mas é muito importante identificar as causas, grau e, assim buscar as soluções mais adequadas.

Somente assim é possível eliminar o medo de maneira segura, evitando que haja um agravamento do caso.