Eutanásia, Cão e Crueldade: Dono Choca ao Matar Pet em Clínica Veterinária

Um caso chocante ocorreu em Ohio nos EUA, um tutor apareceu em uma clínica veterinária para um procedimento triste, porém comum em clínicas, a eutanásia. Mas o que ocorreu foi um crime, Richard Orth, de 59 anos, enforcou sua cadela Sininho, para não pagar pelo procedimento.

A seguir, detalharemos este ato de crueldade envolvendo o cão, e o que pode ser feito em situações parecidas.

Pesadelo na Clínica: Ato de Crueldade Chocante Evita Eutanásia de Cão Idoso

A paz de uma clínica veterinária, um lugar que normalmente associamos à cura e ao alívio da dor dos animais, foi terrivelmente quebrada por um evento chocante. Um homem levou sua cachorra idosa, Sininho, ao local, supostamente para o procedimento de eutanásia, devido ao seu estado de saúde debilitado.

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Richard Orth, acusado de enforcar o próprio cão. Imagem: reprodução

Enquanto a equipe veterinária se preparava, e se ausentou brevemente da sala de exames onde o tutor estava com seu dog, o dono teria tomado uma decisão atroz. Relatos indicam que gravações de áudio capturaram o homem despedindo-se de sua companheira, mencionando o alto custo do procedimento na clínica como um fator para cometer tal ato. Momentos depois, alega-se que ele tentou tirar a vida do animal, enforcando-a dentro da sala, um ato de crueldade que choca pela frieza.

A cachorrinha sofreu ferimentos graves e, apesar dos esforços para salvá-la, teve que ser submetida à eutanásia devido à extensão dos danos. A equipe da clínica, preparada para oferecer um final de vida pacífico, ficou compreensivelmente traumatizada com este desfecho brutal. 

Justiça e Indignação Popular Diante da Crueldade com o Cão e a Negligência da Eutanásia

Após a tragédia na clínica veterinária, as autoridades agiram. O homem responsável pelo ato foi formalmente acusado de crueldade contra animais de companhia, um crime que reflete a gravidade de suas ações. Se condenado, ele pode enfrentar pena de prisão. Um representante da promotoria local declarou enfaticamente que não há justificativa para o ocorrido e que buscarão a responsabilização por atos de crueldade contra animais. Veja também como deputados de SP aprovam multa para acorrentamento impróprio de animais, reforçando a legislação de proteção.

A notícia gerou uma onda de indignação na comunidade, especialmente entre amantes de animais e grupos de defesa animal. Muitos argumentam veementemente que dificuldades financeiras, embora sejam um fardo significativo, jamais deveriam justificar um ato de crueldade.

Compaixão e Responsabilidade: Alternativas Humanas à Crueldade na Eutanásia de um Cão

Este triste evento serve como um lembrete doloroso da imensa responsabilidade que assumimos ao trazer um animal para nossas vidas. Ser tutor de um pet vai além dos momentos de alegria; inclui o compromisso de zelar por sua saúde e bem-estar em todas as fases, inclusive nos momentos difíceis e na despedida. A compaixão deve guiar todas as nossas decisões, especialmente quando se trata de animais idosos ou doentes que dependem de nós para conforto e dignidade. A ideia de que o custo de um procedimento possa levar a um ato de violência como este caso de eutanásia, cão e crueldade é repugnante e demonstra uma falha fundamental na valorização da vida animal. É importante lembrar que os cães são seres sencientes, como aponta a ciência sobre suas surpreendentes capacidades caninas.

Eutanásia: como saber se se é a hora correta?

A eutanásia em cães é um procedimento ético e legalmente regulamentado no Brasil, indicado em situações específicas para evitar o sofrimento do animal. De acordo com a Resolução nº 1000/2012 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a eutanásia pode ser recomendada quando o bem-estar do cão está comprometido de forma irreversível, como em casos de doenças terminais sem possibilidade de controle da dor, ou quando o animal representa risco à saúde pública, à fauna nativa ou ao meio ambiente. 

O procedimento deve ser realizado exclusivamente por um médico-veterinário, que inicia com a administração de anestesia geral para garantir que o animal não sinta dor. Após a sedação, são utilizados fármacos que induzem à parada cardíaca ou respiratória, assegurando uma morte rápida e sem sofrimento. É fundamental que o ambiente seja tranquilo, minimizando o estresse do animal, e que o profissional confirme o óbito por meio da avaliação dos sinais vitais

A decisão pela eutanásia deve ser tomada em conjunto entre o veterinário e o tutor, considerando a qualidade de vida do animal e as possibilidades de tratamento. Em casos de doenças que colocam em risco a saúde pública, como a raiva, a eutanásia pode ser compulsória, seguindo as normas sanitárias vigentes. Após o procedimento, é importante destinar corretamente o corpo do animal, evitando o enterro em locais inadequados, o que pode configurar crime ambiental.

Para mais informações detalhadas, é recomendável consultar o Guia Brasileiro de Boas Práticas para a Eutanásia em Animais, elaborado pelo CFMV, que oferece orientações específicas sobre o tema

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