Dog Empathy

Empatia do homem por outras espécies. Foto: Reprodução/Google Images

O que somos hoje como seres humanos sem dúvida é um resquício da evolução de nossos ancestrais e seus caminhos percorridos, alterando regras sociais e relacionamentos entre espécies que hoje tomamos como verdade absoluta, porém que há algumas centenas de anos, não eram a realidade.

O ser humano, sendo o animal social que é, teve sua evolução sempre andando em paralelo com sua capacidade de ser útil para o grupo. Indivíduos que eram mais sociáveis conseguiam mais vantagens que os solitários.

Dessa relação de necessidade de viver com o outro veio capacidade do homem de se comunicar e a empatia de se colocar no lugar do outro e cooperar com o bem estar do grupo. Por esse prisma, a empatia na verdade funciona como um mecanismo de sobrevivência.

E se por um lado, os ancestrais precisavam caçar para sobreviver e não poderiam ter segundas considerações entre a refeição e a relação com o animal caçado; por outro, no esquema social dos tempos modernos, no qual a grande maioria dos homens não precisam matar pessoalmente para obter o alimento, é natural que esse sentimento de empatia tenha se estendido para outras espécies.

Já a escolha das espécies que o homem se afeiçoa mais é diretamente influenciada pela cultura. Algumas espécies, por serem retratadas como próximas do ser humano em filmes e literatura, também perpetuam esse efeito.

 

Referências:

Berkeley

Hypescience