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Atualizações no caso da mulher que queima cão com maçarico

Ainda não há nenhum confirmação concreta quanto ao caso da mulher que aparece em vídeo queimando um cachorro com maçarico.

Desde que as imagens surgiram na internet e o público geral teve acesso as cenas chocantes, muitos rumores se espalharam, alguns claramente falsos.

Diferente do que alguns estão acreditando, a mulher não foi queimada em praça pública, esse caso aconteceu na Guatemala e a vítima foi assassinada por estar supostamente envolvida na morte do taxista Gonzáles Noriega. Mesmo com a suspeita não tendo sido confirmada, os vizinhos atearam fogo em seu corpo de maneira brutal e covarde.

Outra confusão é com um caso de 2013 da norte americana Adrienne Martin, que queimou seu cachorro com um maçarico e publicou as imagens no facebook. Ela já foi julgada presa por tal crime.

As suposições mais plausíveis defendem que o registro teria ligação com as produções dos vídeos Crush em 2013, que ocorreram nas Filipinas. O casal Dorma e Vicente Ridon foi sentenciado por uma corte filipina a ficar o resto da vida atrás das grades por tráfico humano, abuso infantil, abuso animal e violação das leis de proteção da vida selvagem. Crush, que é uma prática de torturar animais, geralmente de pequeno porte, para que o ato seja gravado e distribuído para membros do público que sentem prazer com esse tipo de atrocidade, ainda persiste em diversos lugares do mundo.

Lembrando que a ÚNICA maneira de agir em caso de alguma informação real é a busca das autoridades competentes. Se o caso de fato tiver acontecido em território nacional, somente elas poderão investigar, julgar e punir qualquer suspeito, seguindo o processo legal cabível para tais situações.

Não se deixem levar por histeria ou acusações levianas, já que essa atitude pode ter consequências gravíssimas na vida de alguém. Um exemplo é o caso sendo divulgado de uma jovem em Ituiutaba, Minas Gerais, que está sendo erroneamente acusada de ter conexão com o video e ameaçada. Essa afirmação é falsa. Não alimentem esse tipo de injustiça.

Como fizemos da primeira vez que noticiamos o caso, não iremos publicar o vídeo devido ao seu teor e falta de necessidade de alimentar que esse tipo de filmagem se espalhe mais ainda na internet. Iremos continuar acompanhando o desdobramento do caso e quando obtivermos mais informações, divulgaremos no site.